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A 30 MARÇO "ESPECIAL CODEX" SETE FILHOS, QUATRO MÃES : OS BASTARDOS DE D. DINIS.

Escrito por em Março 28, 2019

ESPECIAL CODEX
SETE FILHOS, QUATRO MÃES : OS BASTARDOS DE D. DINIS

Sábado, 30 de MARÇO 2019 às 16 horas 30 minutos

19ª Sessão
Local : SALÃO PAROQUIAL DA IGREJA MATRIZ DE ODIVELAS
R. Alberto Monteiro 37, 2675-368 Odivelas

Com a participação de:
MÁRIO SOARES (moderação)
MARIA MÁXIMA
ANA RAQUEL DA CRUZ PARRA

– SESSÕES CODEX são tertúlias culturais e artísticas dedicadas à vida e ao legado de figuras marcantes da História de Portugal. Em cada sessão, em ambiente tertuliano, os convidados CODEX irão manifestar novos olhares em formato aberto sobre a figura escolhida, permitindo a cada pessoa uma interpretação livre da personagem.

Entrada Livre!
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Sete filhos, quatro mães: os bastardos de D. Dinis
O rei Lavrador.
O cognome porque é conhecido, pode levar-nos a desbravar outros campos que não a influência que o rei D. Dinis teve no desenvolvimento da agricultura no Portugal medieval, conjugada com a sua acção na replantação do pinhal, conhecido por pinhal de Leiria, ou na criação de uma rede de mercados francos onde os produtos eram vendidos sem pagamento de taxas. O seu contributo para o repovoamento da elite senhorial, deixou-nos sete filhos de quatro distintas mães, fora do casamento com a Rainha Isabel de Aragão, para além de todas aquelas que tiveram com o rei períodos de barregania, sem que daí se conheçam filhos naturais. Dos seis ou sete filhos naturais (aqui os autores divergem), duas mulheres e os restantes varões, os que mais relevância tiveram foram o 3º conde de Barcelos, D. Pedro Afonso, autor de um dos primeiros livros de linhagens escrito em Portugal e o mais completo para a época, foi uma das mais influentes figuras da cultura medieval portuguesa. D. Afonso Sanches, filho preferido de D. Dinis e seu mordomo mor, motivo da atitude de revolta de D. Afonso IV, contra seu pai. João Afonso, que foi mandado justiçar por seu irmão, o rei, por ter tomado partido por D. Afonso Sanches. D. Maria Afonso, que casou com o filho único do infante D. Afonso de Lacerda. D. Maria Afonso, que foi freira no mosteiro de Odivelas, onde mandou construir um altar consagrado a S. André e onde foi sepultada. Este mosteiro, dedicado a S. Dinis e S. Bernardo de Claraval, para monjas da Ordem de Cister, foi mandado construir por D. Dinis corria o ano de 1295, e ao qual atribuiu vários bens de raiz e privilégios. Por vontade expressa no seu testamento, encontra-se sepultado nesse mosteiro, num jacente gótico, onde originalmente seria também sepultada a rainha Santa Isabel, que por testamento determinou ser sepultada no mosteiro de Santa Clara.

– Qual o papel protagonizado por estes bastardos régios no controle senhorial das linhagens tradicionais através das alianças matrimoniais.

– A edificação do mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo como local privilegiado para a colocação das filhas bastardas de D. Dinis e filhas secundogénitas da nobreza.

– Os jacentes de D. Dinis e de D. Maria Afonso.

– O Livro de Linhagens do Conde D. Pedro como fonte de conhecimento histórico e genealógico.

Serão estas as linhas de conhecimento que queremos trazer até vós no próximo CODEX.

Mário Soares

Maria Máxima volta ao CODEX para nos falar de um dos seus assuntos favoritos “Sete filhos, quatro mães: os bastardos de D. Dinis” 

Apresentação de: 
MÁRIO SOARES 
Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Mestre em História, pela mesma Faculdade. 
Doutorando em História Moderna pela Universidade de Évora.
Desde Fevereiro de 2017 que organiza juntamente com Henrique Caetano e Sandra Simões as sessões Codex que também apresenta.

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MARIA MÁXIMA VAZ nasceu na Beira Alta e iniciou a vida escolar na cidade da Guarda.

Mudou-se para Lisboa a fim de ingressar na Universidade, tendo feito uma licenciatura e mestrado em História, na universidade Clássica e, posteriormente, doutoramento na FCSH da universidade Nova de Lisboa onde frequentou também um curso com o tema: No tempo de D. Dinis.

Exerceu a profissão docente no Ensino Secundário e na formação de professores.

De sua autoria estão publicadas as obras – Augusto Dias da Silva, o Sonho e a Obra e As Reformas Sociais da Primeira República.

Dedicou-se também à investigação da história local de que estão publicadas as obras – Por Terras de El-Rei D. Dinis, O Concelho de Odivelas, Memórias de um Povo, O Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo e Memórias de Olival Basto.

Tem participação noutros trabalhos em co-autoria.

É investigadora integrada, do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.

Mantém projectos de investigação sobre assuntos da primeira República: o Horário de 8 horas, o Bairro social do Arco do Cego e Os Seguros Sociais Obrigatórios.

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