A NTR HOMENAGEIA O PROF. CARLOS CARRANCA 31 AGOSTO 16:30/18:30H
Escrito por Jorge Gaspar em Agosto 30, 2019
Num momento de profunda dor e tristeza pelo seu falecimento, a NTR recorda a presença do Prof. Carlos Carranca no programa As Cores dos Autores.
CARLOS CARRANCA, investigador, escritor, cantor, pedagogo, poeta. Personalidade ímpar no universo da cultura. Um privilégio ficar com a memória da sua voz e presença.
A 31 Agosto a REPOSIÇÃO da Emissão 27 realizada a 30 de Junho de 2018, no horário das 16:30/18:30H.
“Prepara-te para o caminho. E verás que nada acontecerá como previas.”
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“Desaba sobre mim o absurdo: a vida. Deus e o seu contrário levam com eles o caminho para o infinito, o lógico e o ilógico, a morte em cinco letras apenas.”
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“Há lá absurdo maior
do que estar vivo e humano?”
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“Que voz ecoou sobre mim? A da solidão infinita, exangue.”
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“Subitamente fora de mim, um verso.”
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“AS CORES DOS AUTORES” 27ª EMISSÃO 30 JUNHO ‘14.30/16.30H’ PROF. CARLOS CARRANCA: DA CULTURA À POESIA. PORQUE «QUEM FAZ O QUE PODE, FAZ O QUE DEVE».
Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa, Professor do ensino superior, poeta e ensaísta, nasceu na Figueira da Foz a 9 de Novembro de 1957. Licenciado em Ciências Históricas e doutorado em Língua e Cultura Portuguesa, exerce docência na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, na Escola Profissional de Teatro de Cascais e dirige o Centro de Estudos da Lusofonia Agostinho da Silva e o Gabinete de Estudos Ibéricos Miguel de Unamuno, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em Lisboa. Foi presidente da Sociedade de Língua Portuguesa, diretor-adjunto do jornal mensal Artes & Artes e sócio fundador do Círculo Cultural Miguel Torga. Foi, desde o ano de 1998 até abril de 2016, assessor cultural da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa. É como poeta divulgador de poesia (autor do recital Poesia para Todos, em palco durante três anos consecutivos, no Auditório do IPJ, no Parque das Nações (2009-12) que marca o panorama cultural português. Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Cascais e Prémio Carreira Vicente Ferrer, da Câmara Municipal da Lousã. Na opinião de Urbano Tavares Rodrigues, Carranca é “(…) um D. Quixote que se revela contra a mesquinhez do mundo e cavalga, à procura de si, de um sentido, de um segredo, de um sinal.” Do Autor, sobre Miguel Torga, foram publicadas as seguintes obras: Torga, o português do mundo (1988); Miguel Torga e a África Portuguesa (1995); Torga, o bicho religioso (2000); A nostalgia de Deus ou a Palavra Perdida em Miguel Torga (2001); O Sentimento Religioso em Torga e Unamuno (2004); Leituras de Torga “O Portugal dos Políticos no Diário XVI de Miguel Torga” – em coautoria com Eloísa Alvarez, João Bigote Chorão, João Carlos Seabra Pereira e Telo de Morais (2011); Casticismo em Unamuno e Torga (2012). Da sua obra poética, destacam-se: Ressureição (1992); Serenata Nuclear (1994); O Espírito da Raiz (1997); Coimbra à Guitarra (2003); Fratria (2008); La Guitare de Coimbra (traduzido por Filipe Batista, prefácio de George Leroux e fotografia de Mário Garcia Afonso), Montréal, Canadá, 2011); Com o Cachimbo de Meu Pai (2011), 55 Poemas de Idade (2013); Da Ibéria (2015); Prelúdios (2016); O Eu Desconhecido (2016); O Fogo, o Tempo e as Cinzas (2016); Apenas um Homem (2018).
O POETA E A VIDA
“Contra a angústia a solidão e o medo ergo os versos e não cedo. Quebro-os – lança imaginária – na página da Vida. E é por ela que os escrevo.”
Na opinião de Urbano Tavares Rodrigues, Carranca é “(…) um D. Quixote que se revela contra a mesquinhez do mundo e cavalga, à procura de si, de um sentido, de um segredo, de um sinal.”