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AS CORES DOS AUTORES 102ª EMISSÃO EDSON MENDES.

Escrito por em Janeiro 24, 2020

AS CORES DOS AUTORES.

Na tela da Rádio, Histórias, Conversas, Ideias, Sensibilidades. Esculpindo Memórias. Produz Realiza JORGE GASPAR.

Emissão 102 – 14:30/16:30H

Nos estúdios da NTR, a presença de EDSON MENDES, Secretário Geral da UBE – União Brasileira de Escritores, a propósito do lançamento em Portugal da sua trilogia, “QUASE POESIA”, “MEMORIAL DO RASO DA CATARINA”, “A REGRA DO JOGO”, no contexto da Palestra “ENQUANTO AGONIZO – O QUE REALMENTE IMPORTA, E PORQUÊ”, que decorreu a 8 de Novembro na Livraria Barata, em Lisboa. Assessoria Literária In-Finita.

Sobre a obra:

Quase Poesia – 94 páginas
Memorial do Raso da Catarina – 90 páginas
A Regra do Jogo – 88 páginas

O Autor recebeu 71 colaborações, entre prefácios, orelhas e semelhantes, aí incluídos membros das Academias de Letras de Pernambuco, Paraná, Bahia, Garanhuns e Paulo Afonso. Decidiu criar um quarto volume, com 150 pag., abrigando-os todos em um box exclusivo, lançado no Brasil, Paris e Lisboa.

Destacamos as seguintes notas:

Impressionante a qualidade da sua poesia. Daquelas que se incorporam à linhagem do que os grandes mestres produzi- ram. E, através delas, conquistaram a eternidade. É o caso. Esse Edson Mendes é poeta. Ouro de lei. Os seus versos têm originalidade, força, vigor. E tocam o espírito como um piano dedilhado com maestria. Como as gotas da chuva no telhado. Como o canto imaginário dos sabiás que gorjeiam em improváveis palmeiras. Licenças que são permitidas aos poetas.
(JOSÉ NIVALDO JUNIOR. Publicitário e historiador. Cadeira 8 da Academia Pernambucana de Letras)

Sua poesia, Edson, espantou meu coração.
(GERALDO JOSÉ CORREIA DE MELO, poeta, pescador de pérolas)

São três pérolas da literatura pernambucana e, como quaisquer obras de arte, escapam da envoltória pensada originalmente pelo autor.
(ALEXANDRE SANTOS. ex-presidente da UBE e Coordenador nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural)

O que irá selar a tua condição de existência como ficcionista se fará, certamente, quando a Trilogia deixar de te pertencer e passar a ser da humanidade
(SALETE REGO BARROS. Editora e produtora cultural executiva)

Do Poço da Panela, Edson Mendes abre a gaveta e tira a conversa que flui por cima da mesa, por cima dos pratos, por cima do mundo. E fala, range gaveta, e é mais que o discurso de Vieira, que os rabiscos de Virgílio, que o ímpeto de Castro Alves, esperando o Navio Negreiro no porto do Recife. Filosofia, até filosofia: “O ponto ideal / é aquele em que / você se esquece de si / porque / está ocupado com os outros”.
(JOÃO MARQUES. Escritor, jornalista, ex-presidente da Academia de Letras de Garanhuns. Presidente do Jornal O Século)

O autor, com esta trilogia, vai além dos limites, […]. Não tenho dúvida, Edson Mendes alcançará, com esta obra, a imortalidade literária da língua portuguesa.
(MANOEL NETO TEIXEIRA, Jornalista e memorialista, Cadeira 44 da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas)

Edson Mendes, professor, escritor, malino, filho de Pedro Mendes, pernambucano do Limoeiro, e de Eva Rita, baiana do povoado Juá, nasceu na cidade de Pa, Bahia, em 16/09/1952. Em 2018 recebeu o Prêmio Edmir Domingues, da Academia Pernambucana de Letras, por sua obra inédita Quase Poesia. Se você lhe perguntar, vai se declarar um perguntador, mas como sabemos que isto não é profissão, como não o foi para Borges, que se dizia um leitor, pode ser que acrescente mais outras algumas coisas. Por exemplo, caminhar sob o sol, ou a chuva. Cinema nas manhãs de domingo. Ler. Qualquer coisa. Tudo. Uisque com coca-cola. Viajar de carro com a música no volume 40. Discutir filosofia. Dar aulas. Ver e rever todo mundo. Tem opinião sobre quase tudo, mas certeza mesmo só tem sobre quase nada… Ultimamente vem dizendo que o tempo urge ruge. Está preparando uma playlist para ser tocada no próprio velório. E aconselha, citando Horácio: carpe diem! Aproveitem o dia! E Paul Valery: Il faut être léger comme l’oiseau, et non comme la plume”. É preciso ser leve como o pássaro, e não como a pluma. E Tonho, seu primo vaqueiro, acima de todos: “todo aquele que pode impedir um malefeito e não impede é um malfeitor, e do pior tipo”; Há três lugares onde se sente bem para escrever, beber e fumar: o apartamento no Poço da Panela, a casinha em Tamandaré e o oitão de seu Bilinho e dona Reco, na Fazenda Coração Aberto, povoado Barroca, em Paulo Afonso. Na alegria e na tristeza, sempre esteve com as cores branca do Santos FC e tricolores do EC Bahia. E avisa todo mundo: se não me acharem, procurem Pepa. Onde ela estiver, lá estará meu coração. E o mais? O mais é cinza…


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