AS CORES DOS AUTORES 87ª EMISSÃO 14:30/16:30H 12 OUTUBRO 45º ANIVERSÁRIO 25 ABRIL
Escrito por Jorge Gaspar em Outubro 12, 2019
A CELEBRAÇÃO DA DEMOCRACIA E LIBERDADE COM CORONEL VASCO LOURENÇO E MÁRIO MÁXIMO.
AS CORES DOS AUTORES.
Na tela da Rádio, Histórias, Conversas, Ideias, Sensibilidades. Esculpindo Memórias. Produz Realiza JORGE GASPAR.
Emissão 87 – 12 Outubro.
Em estúdio, os convidados Coronel Vasco Lourenço e Mário Máximo, celebrando a conquista da Liberdade e Democracia. 45º Aniversário do 25 de Abril 1974.
Revisitação à história com o Capitão Salgueiro Maia, que comandou a coluna militar que saiu de Santarém e marchou sobre Lisboa, ocupando o Terreiro do Paço. Foi na madrugada de 25 de Abril de 1974, durante a parada da Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, que Salgueiro Maia proferiu o célebre discurso:
“Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!”
No ano em que se celebra o Centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, a memória dum novo tempo.
Vasco Correia Lourenço nasceu em Lousa ( Castelo Branco ) em 19 de Junho de 1942. Ingressou na Academia Militar em 1960. Pertenceu à Arma de Infantaria e exerceu a especialidade de criptólogo. Combateu na Guerra Colonial, tendo comandado uma companhia de caçadores na Guiné de 1969 a 1971.Com o posto de capitão, foi membro fundador do Movimento dos Capitães, coordenou a organização da sua primeira reunião em 9 de Setembro de 1973 e viria a ser o único a pertencer as todas as estruturas de cúpula desse Movimento e também do Movimento das Forças Armadas ( MFA ), de 1973 a 1982 (Comissões coordenadoras, Conselho de Estado, Conselho dos 20, Conselho da Revolução ). Em 25 de Abril de 1974 pertencia à Direcção do Movimento, juntamente com Vítor Alves e Otelo Saraiva de Carvalho, que o substituiu como responsável operacional, quando foi preso e transferido compulsivamente para Ponta Delgada, em 9 de Março desse ano, onde estava na madrugada libertadora , a dirigir as acções do MFA nos Açores. Graduado em brigadeiro e em general, foi comandante da Região Militar de Lisboa e Governador Militar de Lisboa, entre Novembro de 1975 e Abril de 1978. A seu pedido, passou à Reserva no posto de tenente-coronel, a 20 de Abril de 1988, sendo posteriormente promovido a coronel, ao abrigo da lei que reconstituiu as carreiras aos militares prejudicados pela sua intervenção no processo do 25 de Abril. É o sócio nº 1 da Associação 25 de Abril, sendo presidente da sua Direcção desde a fundação até aos dias de hoje. É co-autor dos livros “No regresso vinham todos”, “MFA – Rosto do Povo”, “Do Interior da Revolução”. Foi condecorado com as grã-cruzes da Ordem da Liberdade e da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 1998, é maçon do Grande Oriente Lusitano.
Mário Máximo nasceu a 19 setembro de 1956, na cidade de Lisboa. Desde bastante cedo ligado às questões da literatura e da criatividade literária, deram os jornais a conhecer muitos dos seus poemas, mas também o conto e a crónica.