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CÂMARA MUNICIPAL MAFRA HOMOLOGA VENCEDORES 1ª EDIÇÃO POESIA 2019/2020

Escrito por em Outubro 23, 2020

“PRÉMIO LITERÁRIO DO MUNICÍPIO DE MAFRA”

A XAVIER ZARCO, pseudónimo de Pedro Manuel Martins Baptista (Coimbra), com a obra “Do Caderno do Andarilho”, foi atribuída uma Menção Honrosa.

A Câmara Municipal acabou de deliberar homologar a proposta de atribuição do Prémio Literário do Município de Mafra formulada pelo júri, na sequência da análise das 89 candidaturas aceites a concurso. Assim, nesta primeira edição, dedicada à modalidade da Poesia, foi premiado, como melhor trabalho inédito, “A Infância Indistinta”, da autoria de José António Carvalho Batista (proveniente de Tabuaço), pela sua qualidade literária.

Sob proposta do júri, “pela diversidade que mostram dentro de uma escrita informada e elaborada, com diversos géneros de respiração poética”, foram ainda atribuídas três Menções Honrosas referentes às seguintes obras: “Do Caderno do Andarilho”, cujo autor é Pedro Manuel Martins Baptista (Coimbra); “Livro sem Poesia”, de autoria de Regina Célia Ribeiro Faria (São Paulo, Brasil); e “Poemas Nómadas”, da autora Margarida Maria de Mello Pereira de Castro da Hora (Eskilstuna, Suécia).

Nesta primeira edição, o júri foi constituído por três elementos de reconhecida idoneidade e prestígio no mundo da cultura e da literatura: Fernando Pinto do Amaral, que presidiu, Alice Vieira e José Fanha.

No Dia Mundial da Poesia, 21 de março de 2021, a Câmara Municipal procederá, em cerimónia pública, à apresentação da edição da obra premiada e à atribuição do valor pecuniário de dois mil euros ao autor, José António Carvalho Batista.

O Prémio Literário do Município de Mafra tem como finalidade incentivar, promover e divulgar a criação literária, sendo atribuído alternadamente a obras inéditas de poesia e de prosa de ficção. São admitidos a concurso exclusivamente textos inéditos, escritos em língua portuguesa, da autoria de indivíduos de nacionalidade portuguesa ou estrangeira e de autoria única.

Um dos POEMAS inseridos na obra:

“Por mais leve que seja um bule ou uma chávena,
são loucos todos os objectos.”

Herberto Helder

são cinco da tarde
diz alguém
com seu jeito very british

e recordo-me
da miss de ramirez do o’neill
enquanto passo ao guedes a rasteira
a rasteira que sempre se passa

sem patas sobre a mesa a aranha fica-se
no cabelo do forte

sequer a mosca pousa no detalhe
de um sotaque tão perfeito

e nem o cesariny quis entrar
nessas coisas da infusão
entretido que estava
em revisitar o seu
o virgem negra

quanto ao resto
resta pela loucura resistente
dos objectos

o herberto bem o disse
como se aqui estivesse
vendo-vos
no salão de chá


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