DIA MUNDIAL DA POESIA 2019 A 23 MARÇO NO CENTRO CULTURAL BELÉM.
Escrito por Jorge Gaspar em Março 20, 2019
Dia Mundial da Poesia 2019
Centenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen
23 MAR 15H ÀS 19H CENTRO DE CONGRESSOS E REUNIÕES.
Entrada Livre até ao limite da capacidade das salas.
Este ano, assinalando o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, os mais variados espaços do CCB vão ser uma vez mais invadidos por um ambiente de festa com muita cor e poesia. Neste dia terá lugar a Maratona de Leitura, na qual diferentes individualidades vão ler poemas de Sophia. Destaque ainda para a exibição da curta-metragem Sophia de Mello Breyner Andresen (1969), de João César Monteiro, e do documentário O nome das coisas (2007), de Pedro Clérigo. O jornalista e investigador António Valdemar dará uma palestra intitulada Sophia, entre dois mares, e realizar-se-ão dois painéis de debate em torno da obra da poeta, numa parceria com Maria Andresen e o Centro Nacional de Cultura.
Para celebrar o Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen e no âmbito da programação do Dia Mundial da Poesia promovida pelo Centro Cultural de Belém, o Centro Nacional de Cultura promove no próximo dia 23 de março, às 15h00 uma sessão dedicada à poeta, sua vida e obra.
15:00–19:00 – Feira do Livro de Poesia Entrada do Centro de Congressos e Reuniões–Piso 1 Na entrada e receção do CCB poderá encontrar o seu poeta preferido ou o último livro de poesia editado. Em parceria com a Bertrand. |
15:00–19:00 – Espaço Imprensa Nacional Casa da Moeda Centro de Congressos e Reuniões–Piso 2 No posto de venda da Imprensa Nacional – Casa da Moeda poderá encontrar o livro que falta na sua biblioteca. |
15:00–19:00 – Espaço Gastronómico | Receção–Piso 1 À semelhança do ano anterior, teremos um espaço de gastronomia típica açoriana, com mostra e degustação de alguns produtos, como o queijo, o bolo lêvedo das Furnas, as compotas e os licores, pretendendo-se que seja um veículo de divulgação dos sabores das várias ilhas. |
15:00–18:00 – Diga lá um poema | Centro de Congressos e Reuniões –Piso 1 Espaço aberto para leituras de poesia em voz alta, organizado como um estúdio de gravação, onde o público é convidado a dizer os seus poemas favoritos ou de sua autoria. As filmagens são posteriormente exibidas ao longo do dia num ecrã junto à Sala de Leitura. |
16:00–17:00 Curta-Metragem | Sala Almada Negreiros – Piso 2 Sophia de Mello Breyner Andresen (1969) Realização de João César Monteiro Duração 16 minutosEsta curta-metragem sobre Sophia de Mello Breyner Andresen traz luz sobre a alma de um realizador e de uma poeta: João César Monteiro e Sophia de Mello Breyner Andresen. Passa-se maioritariamente em Lagos onde terá sido feita a filmagem e nela se pode ainda ver a influência do povo e da pesca num país e tempo em que a presença do mar e do seu fulgor se faziam sentir de outra maneira. Documentário | Sala Almada Negreiros – Piso 2 Duração 58 minutos O nome das coisas (2007) Autoria de Carmen Inácio Realização de Pedro ClérigoGrécia, Mar, Natureza, eram as coisas concretas que mereciam a atenção de Sophia de Mello Breyner Andresen. Com testemunhos de quem com ela conviveu e também de quem, com a necessária distância, consegue analisar a dimensão da sua obra, este documentário dá a conhecer aquela que é considerada por muitos como uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. Como ela própria afirmou? «Eu posso dizer que escrevo para transformar o mundo. Eu penso que a poesia deve transformar o mundo!» |
15:00–18:00 – Maratona de Leitura Celebrar Sophia de Mello Breyner Andresen | Sala Fernando Pessoa – Piso 2 Apresentação André GagoLeitura dos poemas dos vencedores do concurso Faça lá um Poema, organizado em colaboração com o Plano Nacional de Leitura. Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen dita por diferentes individualidades:Graça Fonseca (Ministra da Cultura) Ana Rocha António de Castro Caeiro Bruno Caseirão e Caetana Carlos Fiolhais Catarina Santiago Costa Cristiana Vasconcelos Rodrigues Elsa Conde Gilda Nunes Barata Graça Castanheira Guilherme d’ Oliveira Martins Helena Vasconcelos Jenny Silvestre Joana Lobo Antunes João Retrê João Soares José Anjos Leonor Xavier Luís Osório Maria Alzira Seixo e Alice Maria Andresen Maria Calado Maria do Céu Guerra Maria Emília Castanheira Miguel Santos Vieira Miriam Assor Nuno Côrte-Real |
15:00–17:30 – Sophia | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen–Piso 2 Dois painéis de debate em torno da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.Moderação José Manuel dos Santos e Maria Andresen Painel 1 – Margarida Magalhães Ramalho – Maria Andresen – José Pedro Serra Painel 2 – José Manuel dos Santos – Manuel Alegre – Graça Morais Em colaboração com o Centro Nacional de Cultura e Maria Andresen. |
16:00–17:00 – Palestra Sophia, entre dois mares | Sala Luís de Freitas Branco – Piso 1António ValdemarAntónio Valdemar, sócio efetivo da Classe de Letras da Academia das Ciências, foi convidado para ocupar-se da efeméride e, ao circunscrever-se ao tema «Sophia, entre dois mares», vai centrar, entre outros aspetos, a celebração da própria poesia que representou um dos motivos nucleares da criação de Sophia e, entretanto, de duas outras componentes que percorrem a sua obra múltipla e una – o cruzamento das raízes da herança Mediterrânea – fonte da cultura clássica, de Homero, de Platão, de Sófocles, de Orpheu e de Eurídice), e a presença dominadora do Atlântico, outra raiz da criação literária de Sophia e que se acentua nos seus notáveis livros de poesia, nomeadamente, Mar Novo, Geografia, Dia do Mar, Coral, Mar Novo, Geografia, Navegações, Ilhas, O Buzio de Cós, e outros poemas. Mas haverá também oportunidade para evidenciar o contributo de Sophia de Mello Breyner Andresen na literatura que escreveu para crianças e para jovens, em livros que se tornaram referências obrigatórias, tais como A Menina do Mar, A Fada Oriana, A Floresta, O Tesouro, A Árvore e que permanecem vivos na memória de sucessivas gerações, desde a segunda metade do século XX, até aos nossos dias. Recorde-se, a propósito, que Sophia se definiu «A terra o sol o vento o mar, são a minha biografia e o meu rosto». E fez ainda questão de acrescentar: «Quando eu morrer voltarei para buscar/ os instantes que não vivi junto ao mar». |
17:00–18:00 – ConcertoNo impulso da barca | Sala Luís de Freitas Branco – Piso 1 Sandra Martins violoncelo Carlos Barretto contrabaixoProtagonistas habituais em recitais de poesia, Sandra Martins e Carlos Barretto apresentam-nos uma performance de peças compostas em tempo real, uma viagem sonora inspirada na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. |
15:00–19:00 – Casa da América Latina | Sala Maria Helena Vieira da Silva – Piso 2A Casa da América Latina renova a sua habitual parceria com o Dia Mundial da Poesia do CCB, desta vez com a colaboração do Instituto Cervantes.Lançamento do livro A vida em Chamas, de Luis Alberto de Cuenca (Espanha), com presença do autor. Vários convidados da Casa da América Latina e do Instituto Cervantes dizem poemas da América Latina da sua predileção, nomeadamente Ana Bacalhau, Camané, Cristina Norton, Debora Merali, Fernando Ribeiro, Ignacio Molini, Jaqueline Mercado, Karla Suarez, Lauren Mendinueta (acompanhada ao saxofone), Luís Represas, Margarida Vale de Gato, Maria do Rosário Pedreira, Maria João Costa , Nuno Júdice, Ozias Filho e Pedro Mexia. Ângela Fernandes (Universidade de Lisboa) e Mirta dos Santos Fernández (Univer sidade do Porto) falam sobre a obra completa de Delmira Agustini (Uruguai). |
- Sábado, 23 de março de 2019 às 15:00 – 18:00H
- Centro Cultural de Belém
- Praça do Império
- Lisboa
(via: ccb)