"CICLO MUNDOS" ANTÓNIO CHAINHO RÃO KYAO UXÍA TEATRO DA TRINDADE
Escrito por Jorge Gaspar em Julho 15, 2019
CICLO MUNDOS – ANTÓNIO CHAINHO & RÃO KYAO + UXÍA | TEATRO DA TRINDADE INATEL | SALA CARMEN DOLORES
16 JUL 2019 | 21:00
MESTRE ANTONIO CHAINHO convida RAO KYAO
Se a guitarra portuguesa é um símbolo de um país, MESTRE ANTÓNIO CHAINHO é um dos seus mais notáveis embaixadores. Os seus mais de 50 anos de carreira traduzem as múltiplas emoções deste instrumento único no mundo e o talento inigualável de um dos 50 músicos mais influentes da World Music, segundo a revista internacional Songlines. Artista completo, guitarrista e compositor Mestre António Chainho partilhou o seu talento com Paco de Lucia, John Williams, José Carreras, KD Lang, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Ana Bacalhau, Teresa Salgueiro, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Caetano Veloso e muitos outros artistas de mundos muito diversos. Mas é na pureza do seu dedilhado e na cumplicidade que estabelece com o público, que se revela a gama de emoções para a qual nasceram e tornam inseparáveis a guitarra portuguesa e Mestre António Chainho.
RÃO KYAO tem-se distinguido pela sua persistente vontade em redescobrir o Oriente. Fazendo uso da flauta de bambu e do saxofone, ele foi encontrando inspiração na música indiana, árabe, africana e chinesa, restabelecendo assim o elo perdido entre a tradição musical portuguesa e o Oriente. Os mais de 20 álbuns que editou até hoje indiciam, de uma forma muito clara, a intenção expressa de, a cada passo, redescobrir as raízes da música tradicional portuguesa, não temendo, antes pelo contrário, o confronto com as suas fontes primordiais: a música indiana e a música árabe. Atuando em diversas tournées por todos os continentes, é considerado um embaixador da música portuguesa.
UXIA (Galiza)
Uxía é considerada a grande dama da música galega e uma das maiores divulgadoras da sua poesia. Nos seus mais de 30 anos de carreira artística, renovou a música tradicional galega ligando-a com as culturas atlânticas, misturando alalás (a forma de música tradicional galega mais antiga e característica) con morna, fado e ritmos brasileiros. Desde a sua estreia com Foliada de março em 1986, o seu trabalho representa um ponto de encontro de diferentes culturas, e criou o seu repertorio através das suas contínuas viagens e intercâmbios com músicos do Brasil, Portugal, Cabo Verde ou Guiné-Bissau, como João Afonso, Dulce Pontes, António Zambujo, Rui Veloso ou Tito Paris.
Publicou 12 discos, pelos quais recebeu importantes reconhecimentos, dos quais se destacam o Premio da Crítica Galicia 2016 ou o Prémio de Melhor álbum de música de raiz nos Premios de la música independiente de Espanha por Meu canto, selecionado também como Top of the World pela revista britânica Songlines. Entre outros projetos, é diretora artística e alma mater do Festival Internacional da Lusofonia, Cantos na maré.
(via: bol)