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CONCERTO BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA

Escrito por em Maio 1, 2021

2 MAIO, 11H00

CASA DA MÚSICA   Sala Suggia

Banda Sinfónica Portuguesa

Francisco Ferreira direcção musical

Raúl da Costa piano

 

Camille Saint-Saëns Orient et Occident

Francis Poulenc Aubade

Igor Stravinski (arr. F. FennellO Pássaro de Fogo

 

 

 

Quando escreveu Aubade, Poulenc imaginou uma história que começa pela manhã e termina no dia seguinte ao amanhecer. Pensada inicialmente como um bailado, a obra tem como heroína Diana, a deusa da lua e da caça, que com o decorrer das horas se vai envolvendo numa série de conflitos. Para a interpretar, a Banda Sinfónica convida um jovem mas já conceituado pianista português: Raúl da Costa. O concerto inclui ainda o quadro sonoro do Ocidente e do Oriente composto por Saint-Saëns e termina com o célebre Pássaro de Fogo, bailado de Stravinski estreado na Ópera de Paris, em 1910, que marcou a história da música e foi um sucesso imediato.

 

 

 

A BANDA SINFÓNICA VISITA O UNIVERSO MUSICAL FRANCÊS DO FINAL DO SÉCULO XIX, PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX, DIVIDINDO O PALCO COM UM JOVEM MAS JÁ CONCEITUADO PIANISTA PORTUGUÊS: RAÚL DA COSTA. O CONCERTO COMEÇA COM O INCONTORNÁVEL DEBUSSY E UMA OBRA QUE FOI INICIALMENTE COMPOSTA PARA PIANO A QUATRO MÃOS, E MAIS TARDE ARRANJADA PARA ORQUESTRA PELO PRÓPRIO COMPOSITOR. DEPOIS, TEMPO PARA OUVIR TRÊS DAS DEZ PIÈCES PITTORESQUES DE EMMANUEL CHABRIER, OBRA QUE IMPRESSIONOU O GRANDE COMPOSITOR CÉSAR FRANCK: “ACABÁMOS DE OUVIR ALGO EXTRAORDINÁRIO: ESTA MÚSICA LIGA O NOSSO TEMPO AO DE COUPERIN E RAMEAU”. DE POULENC, OUTRA REFERÊNCIA DA MÚSICA FRANCESA, A OBRA ESCOLHIDA É AUBADE: ESTREADA EM 1929, É UMA DECLARAÇÃO DE AMOR MATINAL QUE CONTRASTA COM A NOCTURNA SERENATA. O CONCERTO TERMINA COM O CÉLEBRE PÁSSARO DE FOGO, BAILADO DE STRAVINSKI ESTREADO NA ÓPERA DE PARIS, EM 1910, QUE MARCOU A HISTÓRIA DA MÚSICA E FOI UM SUCESSO IMEDIATO.

 

 

Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação a 1 de Janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto, onde também gravou o seu primeiro CD, tendo entretanto recebido um importante apoio por parte da Culturporto, da Portolazer e da Ágora na divulgação e expansão do seu projecto nesta cidade. A partir de 2007, a BSP é convidada pela Fundação Casa da Música a apresentar-se regularmente na Sala Guilhermina Suggia, onde tem vindo a interpretar regularmente um conjunto de obras originais de compositores portugueses e estrangeiros, sendo responsável pela execução em primeira audição de mais de meia centena de obras, resultante ainda do seu concurso de composição e de encomendas. Em Abril de 2010, lançou o álbum A Portuguesa com obras exclusivamente de compositores portugueses, num concerto realizado no auditório da Faculdade de Engenharia do Porto. Tem vindo a gravar regularmente outros trabalhos, nomeadamente Traveler (2011), Hamlet (2012) Oásis (2013), Grand Concerto pour Orchestre d’Harmonie (2014), Sinfónico com Quinta do Bill (2015), Trilogia Romana (2015), Porto (2016), The Ghost Ship (2017) e Night and Day (2019).

A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar nomes como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Marco Pereira, Jean-Yves Fourmeau, Nuno Pinto, Vicente Alberola, Pierre Dutot, Vincent David, Horácio Ferreira, Rubén Simeó, Vasco Dantas, incluindo vários músicos que integram a formação. Alguns concertos contaram ainda com a participação de vários coros e com grupos como Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio, entre outros.

Maestros internacionalmente reputados como Jan Cober, José Rafael Vilaplana (maestro principal convidado da BSP), Douglas Bostock, Baldur Brönnimann, Alex Schillings, Marcel van Bree, Rafa Agulló, Dario Sotelo, Henrie Adams, Eugene Corporon e Andrea Loss dirigiram a BSP com enorme sucesso, tendo considerado este projecto como extraordinário e de uma riqueza cultural enorme para Portugal. A BSP tem vindo a receber até ao momento as melhores críticas, não só do público em geral, como também de prestigiados músicos nacionais e estrangeiros. Maestros portugueses como Pedro Neves, Fernando Marinho, Alberto Roque, José Eduardo Gomes, Hélder Tavares, Luís Carvalho, André Granjo, entre outros, dirigiram também a orquestra.

Destaca-se a realização de concertos nas principais salas de espectáculo de norte a sul do país, Igrejas, Santuário de Fátima, bem como na vizinha Espanha – no Teatro Monumental de Madrid (RTVE) e ainda nas cidades de Pontevedra, Corunha, Ávila, Llíria, Lleganés e participações nos Certames Internacionais de Boqueixón e Vila de Cruces (Espanha).

A BSP obteve em Abril de 2008 o 1.º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1.ª secção e igualmente o 1.º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60.º aniversário do World Music Contest em Kerkrade na Holanda em Outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.

Em 2014, a BSP realizou a sua primeira tournée intercontinental pela China, realizando 5 concertos nas cidades de Hangzhou, Jiangyin, Shaoxing, Ningbo e Jiaxing. Participou em 2017 na qualidade de orquestra de referência no panorama internacional, no 18.º Festival do World Music Contest em Kerkrade e na 17.ª Conferência Mundial da World Association for Symphonic Bands and Ensembles em Utrecht. Realizou em Novembro de 2019 uma digressão às Canárias, actuando em Tenerife e na Gran Canaria.

Outros objectivos passam pela iniciativa pedagógica de levar a cabo masterclasses de instrumento com professores de reconhecido mérito artístico, bem como Cursos de Direcção (contando já com 25 edições) orientados pelos prestigiados maestros Marcel van Bree, Jan Cober (Holanda) Douglas Bostock (Inglaterra), José Rafael Vilaplana (Espanha), Eugene Corporon (E.U.A.) e Baldur Brönnimann (Suíça).

Em 2017, deu início ao festival BSP Júnior que se realiza anualmente no Verão e que reúne centenas de jovens promissores instrumentistas.

A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, apoiada pela Direcção Geral das Artes. A direcção artística está a cargo do maestro Francisco Ferreira.

 


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