CONCERTOS ANO NOVO 2 E 3 JANEIRO 2021
Escrito por Jorge Gaspar em Dezembro 31, 2020
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS — SALA PRINCIPAL
2 de janeiro de 2021 — 11h
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE, ALMADA
3 de janeiro de 2021 — 11h
CONCERTOS DE ANO NOVO
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Soprano Elisabete Matos
Direção Musical Antonio Pirolli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Franz Schubert, Abertura em Dó Maior D. 591
Ottorino Respighi, Il Tramonto para voz feminina e orquestra de cordas
Pietro Mascagni, Cavalleria Rusticana: Intermezzo
Alexander Zemlinsky, Waldgespräch para soprano, duas trompas, harpa e cordas
Joseph Haydn, Sinfonia n.º 22 em Mi bemol Maior, o «Filósofo»
Ruggero Leoncavallo, La bohème — «Da quel suon soavemente»
Ruggero Leoncavallo / R. Negri, Mattinata
Schubert parece ter querido responder ao furor rossiniano que assaltava Viena e toda a Europa escrevendo duas Aberturas «em estilo italiano». Respighi não deixou de ser um cultor apaixonado pela voz, tendo-nos deixado três belíssimas obras sobre poemas de Shelley para voz feminina e orquestra. Uma delas é Il tramonto (O pôr-do-sol), de 1914.
Se Respighi não se rendeu à ópera, Mascagni fez dela base da sua vida. Propõe-se uma das mais envolventes páginas sinfónicas presentes no seu único título de perene sucesso, a Cavalleria rusticana de 1890.
Regresso a Viena com as obras de Zemlinsky e de Joseph Haydn. Do primeiro ouviremos Waldgespräch, que data de 1895. Do estertor do Romantismo recuaremos mais de um século e teremos o classicismo no seu esplendor com a Sinfonia n.º 22 de Haydn.
Reencontraremos a ópera italiana com Leoncavallo, através de um trecho de uma esquecida La bohème que foi trucidada pela fama da ópera homónima do contemporâneo Puccini. A célebre Mattinata é que não foi suplantada por nenhuma outra e tem servido de veículo às mais esplendorosas vozes do século XX, continuando a fazê-lo no novo milénio!
Classificação etária M/6