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"D. MANUEL I DUAS IRMÃS PARA UM REI" NOVO LIVRO DE ISABEL STILWELL

Escrito por em Maio 24, 2020


Nas livrarias a 2 Junho.

O novo romance de Isabel Stilwell é dedicado ao rei D. Manuel I e centrado na época de ouro dos Descobrimentos portugueses.

Durante o seu reinado, D. Manuel construiu um império que foi da Índia ao Brasil. Uma época fascinante, em que Lisboa se enche de espiões, mercadores, especiarias e riquezas.

Apesar de no seu nono romance ter escolhido como protagonista um homem, ao contrário dos anteriores, onde elegeu sempre rainhas, Isabel Stilwell conta-nos a história deste rei através das mulheres que marcaram a sua vida. Desde a sua irmã Leonor, casada com o poderoso D. João II, à mãe, a forte duquesa de Beja e Viseu, até às suas duas mulheres Isabel e Maria, filhas de Isabel e Fernando, os Reis Católicos de Castela e Aragão.

“A vida de Juana de Trastâmara, rainha de Castela, mas também de Portugal por casamento com o nosso rei D. Afonso V, é de cortar o fôlego. O livro «abre» com o momento em que é obrigada a professar no mosteiro de Santa-Clara-a-Velha, em Coimbra e que é verdadeiramente de filme — a infeliz Juana, com apenas 18 anos, é forçada a trocar a coroa pelo véu, a abdicar do título para passar a ser conhecia apenas por Excelente Senhora. Ou Juana Beltraneja, como também era conhecida, pelos que a diziam filha de uma relação adúltera da sua mãe.
Mas, para entender melhor o peso desta cena, preciso de lhe recordar a complicada História deste tempo.
Situe-se em Castela, onde a morte de Enrique IV desencadeia uma guerra pela sucessão. De um lado está a sua filha Juana (cuja legitimidade o próprio já tinha posto em causa) e, do outro, a sua meia-irmã Isabel, que já se proclamara rainha. O partido de Juana propõe então ao nosso D. Afonso V, que case com a sobrinha e que unam os dois reinos sob uma mesma coroa, o que acaba por acontecer, embora sejam tio e sobrinha, e ela tenha um terço da sua idade. Mas é Isabel de Castela que vai ganhar. O Tratado de Alcáçovas selará a paz entre os dois reinos, mas com condições, e uma delas é que Juana seja encarcerada em Coimbra. Mas a orgulhosa e determinada filha de reis não vai deixar que a história fique por aqui.”

“D. Maria é a segunda mulher de D. Manuel, e o seu papel neste livro torna-se central no dia em que abandona o Alhambra de Granada para se tornar rainha de Portugal. É uma irmã do meio, a única que não tem marido escolhido desde criança, habituada a passar despercebida como acontece quando a nossa irmã mais velha tem uma personalidade muito forte (e é a favorita da mãe), e a mais nova, foi educada quase desde o berço para se tornar rainha de Inglaterra. Mas sabe o que quer, e o casamento com o poderoso rei de Portugal vai dar-lhe a oportunidade de os concretizar. A História tem-na reduzido ao papel de mãe, e vai de facto dar ao rei de Portugal dez filhos numa sequência de gravidezes assustadora, mas estará sempre unida a Manuel no projeto messiânico de conquistar Jerusalém, tornando-se imperadores.”


(Em «D.Manuel I – Duas Mulheres para um Rei»)


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