Faixa Atual

Título

Artista

Atual

NTR DANCE

23:00 23:59

Atual

NTR Dance

23:00 23:59

Atual

NTR DANCE

23:00 23:59

Atual

NTR Dance

23:00 23:59

Background

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL 2 ABRIL

Escrito por em Abril 2, 2020

A escritora Luísa Ducla Soares faz este ano 50 anos de vida literária. Escolheu este livro para nos trazer aqui: “Os direitos das crianças”, ilustrado por Daniela Lomba, Porto Editora.

Luisinha, como é conhecida pelos amigos, é uma escritora incansável. Vai a escolas, a bibliotecas, nunca para.

Sobre ela, diz António Mota:

“Eu chamo-lhe a minha princesa, a minha mestra. E é uma grande amiga.
A Luísa faz parte do meu mapa de afetos. Tenho por ela um enorme carinho e uma profundo respeito e admiração pelo seu trabalho profícuo, feito ao longo de meio século.
Nunca esqueci o espanto que senti ao ler a história do Soldado, um rapaz que era a vergonha dos batalhões. Trazia uma flor ao peito, punha as mãos nas algibeiras, coçava o nariz, não acertava o passo, não reconhecia os inimigos. E, para cúmulo, vejam lá que descaramento, assobiava modinhas da sua aldeia. Esta história foi publicada antes da revolução do vinte e cinco de Abril, num tempo cinzento, e com a guerra colonial.
E consigo lembrar-me de uma história divertida que em que ela nos diz que no século XXVII, na cidade de Alcochete, vivia o senhor Roquete, que ficou rico a vender sabonetes. Sabonetes de limão para quem cheirava a alcatrão, sabonetes de ananás para quem cheiravas a aguarrás, e sabonetes de manjerico para quem cheirava a penico.
E, sobretudo, aprecio a sua capacidade para usar o nonsense, que desconstrói, faz sorrir, rir, e pensar: O menino do contra/ queria tudo ao contrário:/ deitava os fatos na cama / e dormia no armário. // Das cascas dos ovos fazia uma omelete;/para tomar banho / usava a retrete// Andava, corria/ de pernas para o ar;/ se estava contente/ punha-se a chorar.
Com uma obra tão extensa, a Luísa continua a produzir, a publicar, a visitar escolas por todo o país. E quando chega, é sempre uma festa.
É obra!”

António Mota, escritor.


Continue lendo