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«ESTRANHEZAS» DE MARIA TERESA HORTA

Escrito por em Fevereiro 27, 2021

«Estranhezas» é o 25ª. volume de poesia inédita de Maria Teresa Horta.
Sem iludir (como nos demais livros não-temáticos) uma unidade essencial, «Estranhezas» desdobra-se por sete capítulos que não encobrem uma continuidade quase vital: «No Espelho», «Paixão», «Da Beleza», «Alteridades», «Tumulto», «Ferocidades» e «À Beira do Abismo». É que se o eu horteano está bem patente nos primeiro, segundo e último capítulos, os outros e outras de «Alteridades», «Tumulto» e «Ferocidades» são magníficos desenhos traçados pela mesma mão que escreveu os primeiros. Tudo isto sob o signo da asa. Que a capa de «Dürer» bem afirma, e o poema «A Asa», da contracapa, explana, numa poderosa manifestação do talento de Maria Teresa Horta:
– De súbito Dürer… a asa que pintaste há séculos ganha voo com a sua dúctil e indócil beleza
Com a sua estranheza

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Letras. Escritora e jornalista é conhecida como uma das mais destacadas feministas portuguesas. Estreou-se na poesia em 1960 a sua obra poética foi coligida em Poesia Reunida (Dom Quixote, 2009), obra que lhe valeu o Prémio Máxima Vida Literária. Em 2012 publicou As Palavras do Corpo – Antologia de Poesia Erótica, no ano seguinte, A Dama e o Unicórnio, em 2016, Anunciações, vencedor do Prémio Autores SPA / Melhor Livro de Poesia 2017, Poesis (2017), Estranhezas (2018) e a antologia Eu sou a Minha Poesia (2019), o seu mais recente livro. Maria Teresa Horta venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa 2021, com o livro “Estranhezas”, atribuído no âmbito do encontro literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.

É ainda autora dos romances Ambas as Mãos Sobre o CorpoEma (Prémio Ficção Revista Mulheres) e Paixão Segundo Constança H., e coautora com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, de Novas Cartas Portuguesas. Ao seu romance As Luzes de Leonor, a Marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis (2011), foram atribuídos os prémios D. Dinis e Máxima de Literatura.


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