4ª EDIÇÃO "GALA PRÉMIOS LUSOFONIA" 24 OUTUBRO 21H30
Escrito por Jorge Gaspar em Outubro 24, 2020
AUDITÓRIO MUNICIPAL RUY DE CARVALHO – CARNAXIDE

“O universo da língua portuguesa e da lusofonia tem a dimensão do sonho e todos os grandes sonhos são inesgotavéis”

IV Edição da Gala Prémios da Lusofonia, a ter lugar no dia 24 de Outubro de 2020, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, a partir das 21h30. Devido as restrições do Covid-19 a lotação será reduzida, por este motivo todas as pessoas podem acompanhar a transmissão em direto.

É preciso que o trabalho qualificado das mulheres e dos homens que servem a cidadania de língua portuguesa tenha o devido destaque e o reconhecimento no mundo que, hoje, é global. Os cidadãos dos países da lusofonia têm desenvolvido um trabalho constante, sustentado e meritório, em todo o mundo, em todos os cinco continentes. A língua portuguesa está a viver um processo de perfeito incremento. A arte e a cultura assumem papel preponderante nesse incremento.
Em Portugal, estão presentes todas as diásporas da língua portuguesa. Diásporas que têm a grande virtude de mostrarem (cada uma delas o faz de modo constante, assertivo e esclarecido) as respetivas tradições, virtualidades, talentos e visões de futuro.
A GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA pretende realçar o papel de algumas das mulheres e dos homens que mais e melhor têm representado essa vontade indómita de tornar mais competitiva e mais atrativa a imagem da lusofonia em todo o mundo. Há uma missão de serviço público universal à lusofonia que se torna fundamental entender e reconhecer. Existe uma intensa interatividade entre todos os países de expressão oficial portuguesa.
A Administração da Gala é constituída por seis membros: Dr.ª Isabel Leitão (autora e mentora da Gala Prémios da Lusofonia), Dr. Mário Máximo (Coordenador da Administração da Gala); o embaixador Lauro Moreira; o deputado Paulo Pisco; O gestor Hélder de Oliveira; o escritor e jornalista Tony Tcheka.
Com a GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA, do próximo dia 24 de outubro, é nossa intenção realizar uma iniciativa onde a arte e a cultura sejam a montra maior de um mundo que se entende através da língua portuguesa e que respeita as diferenças culturais que a história urdiu e os cidadãos dos países da língua oficial portuguesa aceitaram como suas. Aceitaram, aliás, como um património comum e fraterno.
Iremos, portanto, assistir a um evento onde terão lugar intervenções de grande qualidade e relevo, no quadro da cidadania de língua portuguesa em Portugal e no mundo. Veremos e ouviremos escritores, artistas, responsáveis associativos, atores. E, claro, haverá momentos de intervenção cultural da maior qualidade.
Esta GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA, no dia 24 de outubro terá a sua quarta edição, será um evento marcante. Nos próximos anos haverá novas edições porque o universo da língua portuguesa e da lusofonia tem a dimensão do sonho e todos os grandes sonhos são inesgotáveis”
ISABEL LEITÃO
(Mentora e fundadora da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA)
Parceiros
(Câmara Municipal de Oeiras, Oeiras Viva e Observatório de Língua Portuguesa)

Mentora da Gala Prémios da Lusofonia
Isabel Leitão é licenciada em animação sociocultural, tem mestrado em ciências da educação e formação nas áreas da música e do teatro. É cantora, compositora e também estilista. Apresenta-se como cidadã do mundo e como cantora de interculturalidade lusófona.
Isabel Leitão é coordenadora da área cultural da CE-CPLP, presidente da área da beleza da FME CE-CPLP, vice-presidente da área da moda da CE-CPLP, vice-presidente da união dos músicos dos países da CPLP, embaixadora da paz mundial, mentora e fundadora do projeto Prémios da Lusofonia. É também membro da academia de letras e artes de Lisboa, cantora ilustre da CPLP, organizadora e coordenadora de protocolos da CE-CPLP, organizadora de eventos e coordenadora da área cultural da feira de negócios e empreendedorismo. Foi pioneira da kizomba e também da área empresarial das mulheres FME CE-CPLP.
Isabel Leitão é uma mulher ativista que luta pelos direitos das mulheres, procurando que a mesma seja valorizada mundialmente. Participa em debates, congressos, painéis e fóruns em representação da CPLP e outras entidades. Isabel Leitão já foi distinguida com vários prémios de mérito devido ao exemplar trabalho que tem desenvolvido em prol da cultura. De forma a debater, analisar e estudar os assuntos relacionados com a língua portuguesa, isto é, a Lusofonia, realiza o Fórum Permanente Debates da Lusofonia, uma iniciativa que vem complementar a Gala Prémios da Lusofonia.

Coordenador da Administração da Gala Prémios da Lusofonia
MÁRIO MÁXIMO é escritor, economista e Gestor Cultural. Enquanto escritor publicou mais de vinte livros (poesia, romance, crónica, conto, ensaio e teatro). “Oração Pagã”, “As Viagens Essenciais” e “Mercador de Utopias” são alguns dos seus principais títulos de poesia. “A Ilha” e “O Infausto Quarteto” são dois dos seus celebrados romances. A peça de Teatro “Nickname” foi levada à cena no Teatro da Malaposta, tendo sido encenada pelo ator e encenador Manuel Coelho e protagonizada pelo ator André Gago. Recentemente, foi publicado “Antologia – Poemas Escolhidos – 30 Anos de Poesia”, “O Heterónimo de Camões” (romance a ser traduzido para a língua francesa), “A Era dos Versos” (poesia), “O Diário dos Silêncios” (romance) e “Quarentena ou a Liberdade dentro de Uma Caixa” (conto).
MÁRIO MÁXIMO presidiu à Associação Fernando Pessoa (que contava com a presença da família desse poeta maior). Foi dirigente autárquico e, desde há muito, tem liderado diferentes projetos ligados às artes e às culturas de Língua Portuguesa, tendo sido Comissário Estratégico da Bienal de Culturas Lusófonas. Patrocinou Encontros de Escritores Lusófonos, Exposições Coletivas de Artes Plásticas e Fóruns de Debate subordinados aos grandes assuntos da Língua Portuguesa, ou seja, da Lusofonia. Em 2017 foi agraciado com o Prémio Lusofonia. MÁRIO MÁXIMO é Cidadão Honorário da C. M. de Ribeira Grande de Santiago (Cidade Velha, Cabo Verde).

Membro da administração da Gala Prémios da Lusofonia
PAULO PISCO, licenciado em Filosofia e com Pós-Graduação em Estudos Europeus é, desde 2009, Deputado eleito pelo Círculo Eleitoral da Europa no Parlamento Português (tendo já, aliás, sido deputado no período 1999-2002). É Coordenador dos Deputados Socialistas na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas; Membro da Comissão dos Assuntos Europeus; Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Luxemburgo; Vice-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-França; Membro da Comissão das Migrações e Refugiados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
PAULO PISCO tem desenvolvido a sua intensa atividade no quadro da cidadania de Língua Portuguesa. Com efeito, realizou um trabalho constante e de qualidade superior na área da intervenção pública e da cidadania. Foram diversas e sempre qualificadas as intervenções públicas no domínio da Lusofonia para aproximar as diásporas dos países da CPLP, particularmente em França, Luxemburgo, Reino Unido e Alemanha. Diversas também as Intervenções na Assembleia da República acerca do aprofundamento da CPLP, tal como, e ainda, Intervenções sobre várias vertentes da CPLP nas diferentes edições da Bienal de Culturas Lusófonas de Odivelas.
PAULO PISCO foi condecorado com o Grau de Chevalier de l’Ordre de Mérite atribuído pelo Grão-Ducado do Luxemburgo. Em 2018 recebeu o Prémio Lusofonia.

Membro da administração da Gala Prémios da Lusofonia
Coroando a sua longa e frutuosa carreira de diplomata, o Embaixador LAURO MOREIRA assumiu em Portugal (entre 2006 e 2010) o posto de Embaixador da Missão Permanente do Brasil Junto da CPLP. Fê-lo com um tremendo sucesso pois deixou uma marca absolutamente indelével em todas as instituições e personalidades que em Portugal e no mundo se ligam às questões da Língua Portuguesa e suas respetivas culturas. De facto, a vertente cultural foi sempre uma das suas principais características. Recorde-se que no seu círculo regular mais íntimo se contaram, no Brasil, entre outros, nomes como Marly de Oliveira, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Nélida Piñon, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto.
Em 2009, o Embaixador LAURO MOREIRA foi agraciado pelo Movimento Internacional Lusófono com o título de Personalidade Lusófona do Ano. Em 2011 recebeu especial homenagem da Câmara Municipal de Odivelas, onde se inaugurou uma placa permanente, em local público, distinguindo-o com o título de Príncipe da Lusofonia. Em 2016 coube-lhe ser agraciado com o Prêmio José Aparecido de Oliveira, o mais alto galardão outorgado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em 2016 foi eleito Presidente do Conselho do Observatório da Língua Portuguesa, função que desempenha atualmente. Em 2017 recebeu o Prémio Lusofonia.

Tony Tcheka (pseudónimo de António Soares Lopes Júnior) é jornalista e escritor. Nasceu em Bissau. Poeta, ensaísta e jornalista foi co-fundador e é atualmente Presidente da Associação de Escritores Guineenses (AEGUI).
É autor de várias obras em diferentes géneros mas é na poesia que se consagra como referência incontornável no seu país, destacando-se em títulos como “Noites de Insónia na Terra Adormecida” (1996); “Guiné Sabura que Doi” (2008); “Desesperança no Chão, Dor e Medo” (2015). Recentemente, juntou-se a um grupo de intelectuais guineenses e fundou o Pen Club da Guiné-Bissau (membro do Pen Club Internacional).
Entre prémios e distinções recebidos destaca-se: Estatueta e Diploma do Prémio Lusofonia 2017; Diploma de Mérito com Estatueta, do Instituto Superior das Ciências da Educação de (ISCE); “Diploma de Mérito Grau de Engenheiro de Almas“, atribuído pela Sociedade de Autores Guineenses (SGA), pela contribuição dada à literatura e à cultura guineenses.
Desempenhou funções de Coordenador do Progama e de Projetos Swedish Save the Children, para a África Ocidental. Durante os últimos quatro anos, coordenou em Bissau, o Eixo-Media do Programa da União Europeia de Apoio a Atores Não Estatais.

HÉLDER DE OLIVEIRA é licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa. É Administrador Executivo da Fundação Portugal-África e não executivo da AMSCO – African Management Services (Amsterdão). É membro da Mesa da AG da Ordem dos Economistas, depois de ter sido membro da Direção.
Foi Presidente do Conselho de Administração da Companhia Carris de Ferro de Lisboa. Como Presidente Executivo da SOFID interveio no financiamento de vários projetos empresariais nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Na qualidade de administrador da Fundação Portugal-Africa tem supervisionado projetos respeitantes a Países Africanos. Destaque, entre outros, para o projeto Escolas Profissionais de Moçambique que contou com a colaboração entre o Governo de Moçambique e o Camões I.P. Fez parte, ainda, das equipas que abriram representações em Cabo Verde, Moçambique e Angola do Banco de Fomento e Exterior.
Nas diversas funções que exerceu e exerce tem dedicado uma especial atenção às questões de África. No âmbito cultural tem dedicado particular interesse às questões culturais africanas e, designadamente, à literatura dos PALOP, com destaque para a poesia. Em 2017 recebeu o Prémio Lusofonia.

NUNO NINA é o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área CIÊNCIA E SAÚDE.
NUNO NINA tem formação em engenharia de computadores e em ciências matemáticas. É doutorado em hemeopatia e em medicina bioquímica. É fundador e diretor da IM- Integrative Medicine Clinic, em Lisboa. Contribuidor do sistema TimeWaver Frequency e criador da CellPower Water. Tem uma vasta experiência no campo da Medicina Integrativa. Agrega as técnicas da medicina informacional (que traduz a informação captada ao nível emocional, orgânico e fisiológico, através de estímulos eletromagnéticos), com as técnicas da medicina convencional, permitindo melhorar a condição de vida dos pacientes.
Em cooperação com Marcus Schmieke, NUNO NINA desenvolveu o seu conceito de tratamento único com o sistema TimeWaver Frequency. Em equipa com um grande número de médicos e terapeutas, supervisionou um vasto número de pacientes nos últimos quinze anos, incluindo várias figuras públicas, algumas com carreira internacional, nomeadamente atletas. O TimeWaver Frequency System (e a sua metodologia) é utilizado por médicos e terapeutas um pouco por todo o mundo.
NUNO NINA tem estado profundamente envolvido no campo da electromedicina, tendo desenvolvido dispositivos médicos e a sua clínica servido de modelo a muitas espalhadas pelo mundo. A sua mais recente investigação olha a água como base do sucesso de qualquer tratamento e levou à criação de CellPower Water®. CellPower Water é o resultado de várias investigações realizadas por si e pela sua equipa nas últimas décadas. Usando o excelente conhecimento que possui em engenharia e bioquímica, NUNO NINA desenvolveu o conceito de uma água única, com propriedades ideais para a saúde, desde o potencial de Oxi-redução ser negativo, ter rH2 inferior a 10, ser hidrogenada e com o pH neutro.
Este imenso trabalho é reconhecido em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos da América, na Noruega, na Alemanha, na China, em Espanha, entre outros países, e os seus livros são adotados em diversas Universidades de Engenharia. NUNO NINA é a prova de que o mundo evolui e a ciência também.
Ao tomarmos a decisão de atribuirmos a NUNO NINA o PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na Área CIÊNCIA E SAÚDE, sentimos que estávamos a cumprir o justo reconhecimento a um trajeto, a uma obra e a uma visão muito especial e determinada da diversidade no contexto da abordagem científica.

IGOR MARCHESI ganhou o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área MODA E ESTILISMO.
Igor Costa Batista, mais conhecido por Igor Marchesi, nasceu no dia 4 de Fevereiro de 1987, em Vitória. É um ator, apresentador e modelo brasileiro. É formado em Artes Cénicas pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. A sua formação artística conta ainda com vários cursos ministrados por grandes nomes da dramaturgia brasileira, tais como o curso de Teatro e Interpretação de TV da Escola de Atores Wolf Maia, em São Paulo e vários módulos do curso de Teatro Interpretação de TV Thaïs de Campos.
Igor iniciou a sua carreira na área da moda ainda muito jovem, participando em vários desfiles e realizando fotos para marcas como C&A e Nuno Gama. Atualmente é representado por L´Agence Lisboa e desfila regularmente na Moda Lisboa. O modelo pode ser visto frequentemente em campanhas publicitárias tais como Coca-Cola, Havaianas, Fiat e, mais recentemente, nas ações da NOS, Supermercado Continente, Worten, BMW, além de diversos editoriais de moda.
No ano de 2011 integrou o elenco da novela Fina Estampa, interpretando o surfista Anjo, atuando ao lado de nomes como Rodrigo Simas, Eri Johnson e Wolf Maia. No ano de 2014 Igor apresentou o programa “Em busca da balada perfeita – Rock in Rio Lisboa”, da Multishow. Participou ainda, no mesmo ano, na gravação do filme “As cartas que não li”, dirigido pela atriz Barbara Paz. Em 2016, já em Portugal, o ator e modelo estreou-se na telenovela Coração d´Ouro (da SIC) e, em 2017, deu vida ao empresário Marcelo Filardi, na novela Ouro Verde, da TVI. Novela que ganhou o Emmy Internacional na categoria de melhor telenovela, em 2018.
Sem dúvida que este prémio, atribuído a Igor Marchesi, representa o justo reconhecimento de uma conseguida carreira nacional e internacional na área da Moda.

NÚ BARRETO é o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na área de ARTES PLÁSTICAS.
NÚ BARRETO é um artista da contemporaneidade. Nasceu em São Domingos, interior da Guiné-Bissau. Veio a estabelecer-se em Paris, estudando fotografia em Gobelins. Atinge nas artes plásticas um patamar que lhe permite granjear reputação. A crítica internacional releva-lhe e aprecia-lhe a obra.
A abordagem artística de NÚ BARRETO é multidisciplinar. Com os seus desenhos, pinturas, fotografias e vídeos transmite sólidas e estruturadas mensagens. Assume o Homem como um absoluto enigma. Abraça preocupações do mundo, assumindo uma narração crítica daquilo que o assola. Nos seus desenhos evita a cor, a raça, a religião, o género…revelando diferenças.
África será sempre um referencial para os seus sentimentos e criatividade artística. Há uma denúncia da opressão e da miséria. Com efeito, uma das preocupações centrais é a de retratar o sofrimento dos povos africanos e as discriminações de que são alvo: social, económica e culturalmente. Um dos projetos artísticos de alto impacto chama-se “Os Estados DESUNIDOS de África”.
O trabalho criativo de NÚ BARRETO é da maior importância para a Guiné-Bissau e para todos os restantes países da Lusofonia. Como é da maior importância para o continente africano e para a fraternidade no mundo.
As obras de NÚ BARRETO têm estado patentes em diversos continentes, com destaque para os seguintes países: França,Alemanha, Brasil, China (Macau), Portugal, Espanha, Bélgica, Qatar, Dubai, África do Sul, Costa de Marfim, Mali, Togo, Burkina Faso, Angola, Suíça, Suécia, Senegal e Estados Unidos da América. As suas obras constam de diversas coleções privadas e de museus.
É agora o momento de celebrarmos este artista de obra ímpar.

É a primeira vez que a Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA atribui o PRÉMIO ESPECIAL LUSOFONIA – INSTITUIÇÃO INTERNACIONAL.
De facto, a dimensão internacional da atribuição dos PRÉMIOS DA LUSOFONIA – que se alicerça, aliás, na inerente e natural, porque intrínseca, dimensão internacional e global da cidadania de língua portuguesa – leva a que tenha sido entendido que se tornava imperioso alargar a atribuição dos PRÉMIOS LUSOFONIA àquelas instituições que, ao nível internacional, desenvolvem um continuado trabalho meritório, baseado em valores, princípios e ações concretas junto das comunidades lusófonas que mais necessitam de serem dignificadas e auxiliadas através de ações sustentáveis de cooperação. E que o fazem de um modo fraterno, integrador e sustentável.
A Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA deliberou, assim, atribuir o PRÉMIO ESPECIAL LUSOFONIA 2020 – INSTITUIÇÃO INTERNACIONAL ao IMAMAT ISMAILI.
Radicou essa deliberação no facto de terem sido entendidas como da maior importância as continuadas e esclarecidas relações que o IMAMAT ISMAILI tem estabelecido com os diferentes países de expressão oficial portuguesa, os países lusófonos. A ‘Rede AgaKhan para o Desenvolvimento’ assume relevante papel nas ações de cooperação. Moçambique tem sido dos países lusófonos de maior incidência da ação no terreno mas também em Portugal essas ações têm sido realizadas. Na vertente científico-tecnológica a referida rede tem participado em ações de cooperação de largo espectro com diferentes países lusófonos do continente africano. Na verdade, esse múltiplo e estruturado relacionamento foi sempre substanciado através de ações concretas em áreas de grande interesse comunitário para as respetivas populações contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável dos países e comunidades em causa.
A Comunidade Ismaelita chegou a Portugal nos anos setenta do século passado. Neste momento, no mundo, a Comunidade Ismaelita é constituída por quinze milhões de muçulmanos distribuídos por todas as regiões do globo. Recentemente, foi tomada a decisão de estabelecer a sua sede mundial em Portugal, tendo sido celebrado um acordo formal entre o IMAMAT ISMAILI e o Estado Português. Tal acordo não só reforçou os laços entre a Comunidade Ismaelita, Portugal e o povo português, como entre a Comunidade Ismaelita e todos os restantes países e povos da LUSOFONIA.
Celebremos, assim, a outorga do PRÉMIO ESPECIAL LUSOFONIA 2020 – INSTITUIÇÃO INTERNACIONAL ao IMAMAT ISMAILI.

CATARINA FURTADO ganhou o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área COMUNICAÇÃO SOCIAL.
Catarina Cardoso Garcia da Fonseca Furtado é natural de Lisboa. É apresentadora, atriz, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), fundadora e presidente da Associação Corações com Coroa. Tirou o Curso de Jornalismo no CENJOR e teve formação na área da representação na London Internacional School of Acting e no Actor’s Studio.
Estreou-se como apresentadora no programa Top+ da RTP, onde permaneceu durante um ano. Em 1992, mudou-se para a SIC a convite de Maria Elisa, para apresentar o programa associado à MTV. Já no ano de 1993 CATARINA FURTADO apresentou o programa “Chuva de Estrelas”, que tornou a SIC líder de audiências pela primeira vez, devido a sua popularidade. Novos desafios se colocaram com os programas “Caça ao Tesouro” e “Uma Noite de Sonho”. Desafios vencidos.
Entre 1994 e 1997 participou em várias curtas-metragens, entre as quais “O Assassino da Voz Meiga”, juntamente com Vítor Norte e Sofia Leite e o “Amor & Alquimia”, representando ao lado de Rui Poças e Diogo Infante. Catarina participou ainda, ao longo da sua carreira de atriz, em várias séries tais como “O Anjo da Guarda”, “A Ferreirinha”, “Cidade Despida” e “Liberdade”.
CATARINA FURTADO voltou à apresentação, em 1999, com “Pequenos e Terríveis”. No ano de 2002 conduziu o programa “Catarina.com” que foi o último para a estação SIC, voltando em 2003 para a RTP, para apresentar o programa “Operação Triunfo”. Nos anos seguintes, apresentou inúmeros programas, tais como “Música no Ar”, “Dá-me Música”, “Quem tramou Peter Pan?”, “A Voz de Portugal”, “Feitos Ao Bife” e “Chefs´ Academy”.
Apresentou em 2014 o programa “The Voice Portugal”. Nas edições seguintes teve ao seu lado Vasco Palmeirim. No ano de 2015 apresentou o programa “Cook-Off: Duelo de Sabores”, lançando nesse ano o livro intitulado “O que vejo e não esqueço”. Em 2018 apresentou o Festival Eurovisão da Canção 2018 juntamente com Daniela Ruah, Filomena Cautela e Sílvia Alberto.
CATARINA FURTADO é uma mulher especial, uma profissional de exceção e um dos rostos mais populares e queridos da televisão portuguesa. CATARINA FURTADO é a vencedora do PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área da COMUNICAÇÃO SOCIAL.

MANUEL RUI AZINHAIS NABEIRO é um homem, um empresário, uma lenda. É daquelas personalidades que caldearam o corpo e a alma com vida, com história, com risco, com rasgo e visão.
O café foi o produto por excelência. O produto onde o sonho nasceu. E do sonho se construiu um império. Um império que serviu a todos e que a ninguém rejeitou. Serviu aos trabalhadores de Campo Maior e não só. Serviu ao povo de Campo Maior e serviu a Portugal irradiando, depois, pelo mundo.
A marca DELTA é uma marca que está na memória de todos os portugueses mas também de boa parte dos cidadãos falantes de língua portuguesa que há pelo mundo. Todos sabem o que é a marca DELTA. Universalizou-se.
MANUEL RUI AZINHAIS NABEIRO demonstrou liderança e competência. Os seus negócios sempre funcionaram e impressionaram. É unanimemente considerado um dos maiores empresários de Portugal e o Grupo que lidera é um dos maiores Grupos Empresariais do país. Manteve e mantém relacionamento comercial com alguns dos países da lusofonia.
O fator humano também importa. E neste homem importa de um modo muito especial. Quando um jornalista lhe perguntou “Tem a noção de que tem empregados a mais para aquilo que necessitaria?”. Ele respondeu: “É natural que sim. Mas até hoje também não tive dificuldades em lhes pagar, e isso é uma grande vantagem”.
Pelo que atrás ficou dito e pelo muito mais que se poderia dizer, o PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na Área da AÇÃO EMPRESARIAL, é atribuído a MANUEL RUI AZINHAIS NABEIRO.

ANA ELISA AFONSO ganhou o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área EDUCAÇÃO.
ANA ELISA DE SANTANA AFONSO é natural de Moçambique, Queilimane. É uma cidadã do mundo da lusofonia e do mundo global que possui um vasto currículo de serviço às melhores causas da cidadania, entre as quais, e muito especialmente, a causa da educação. De facto, foi no mundo da educação que iniciou o seu trajeto em Moçambique. E sempre as missões na área da educação a acompanharam.
Atualmente, é representante da UNESCO junto da “União Africana e da Comissão Económica para África e Representante na Etiópia”. O seu trajeto, aliás, é constituído por múltiplas ações de elevada importância e complexidade em diversos países africanos. Tendo sido Diretora do Gabinete da UNESCO na África Central bem como foi Representante da UNESCO no Congo (Chefe do Gabinete de Brazzaville).
Em todas as suas funções, a vertente da educação esteve presente de um modo continuado. Editou o livro Eu mulher em Moçambique e assinou o artigo “Para uma contribuição na problemática da escolarização das raparigas em Moçambique” (Edição pela Comissão Nacional de Moçambique para a UNESCO, Maputo). Autora, ainda, do livro “Cultura de Paz e Democracia”.
ANA ELISA DE SANTANA AFONSO apresenta-nos um caminho de missão sólido e sustentável. Um caminho em que as internacionalizações são comuns e quase permanentes. Há um triângulo de mobilidade na sua ação: um triângulo desenhado entre Moçambique, África e a globalização. São personalidades assim que tornam a vida em sociedade mais mobilizadora e que dignificam o papel da Lusofonia.
O PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na área da EDUCAÇÃO, atribuído a ANA ELISA SANTANA AFONSO afirma a cidadania, a cultura e o diálogo entre gerações e diferentes heranças culturais. E afirma, também, a importância acrescida que merece, em todas as sociedades, a educação. A boa cidadania constrói-se com competente e adequada educação.

Foi atribuído a OLINDA BEJA o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área da LITERATURA.
Maria Olinda Beja Martins Assunção, conhecida como OLINDA BEJA, é natural de S. Tomé e Príncipe. Cedo veio para Portugal e mais tarde a Suíça foi outro país europeu do seu roteiro de vida. Neste trajeto fica bem vincada a dialética entre dois continentes e dois mundos: a África e a Europa. Alguém chamou a esta dialética uma ‘festa de mestiçagem’.
“Quinze Dias de Regresso”, “Água Crioula”, “Histórias da Gravana”, “Aromas de Cajamanga”, “A Sombra de Oká”e “Chá do Príncipe”são alguns dos seus livros celebrados. Com “A Sombra de Oká” veio a vencer o Prémio Literário mais relevante de S. Tomé e Príncipe: o “Prémio Francisco José Tenreiro”. Recentemente, já em 2020, venceu OLINDA BEJA o Prémio do “Freixo – Festival Internacional de Literatura”.
São diversos os géneros abordados pela criatividade de OLINDA BEJA: a poesia, o romance, o conto e a literatura para os mais jovens. Em todos esses géneros transmitindo o seu cunho pessoal e a sua força interior passada aos outros, aos leitores da lusofonia, através de esmerado ofício da língua portuguesa.
O trabalho literário de OLINDA BEJA é amplamente reconhecido pelos leitores de todas as idades e também pela crítica internacional. Os seus textos são, aliás, estudados internacionalmente através de congressos onde a autora profere palestras e apresenta performances.
Zuleide Duarte, Professora da Universidade Estadual de Paraíba (Recife – Brasil) diz-nos que (citamos) “A escritora celebrou um pacto de amor à africana pátria e tornou-se uma das maiores (senão a maior) divulgadoras da terra, dos costumes e das gentes. Pelos países visitados, pelas obras produzidas até ao momento ela é, sem sombra de dúvida, a embaixadora cultural das ilhas de S. Tomé e Príncipe. Por tal motivo, foi condecorada em 2005, na cidade de Cataguases (Minas Gerais – Brasil) num grande evento literário da lusofonia, como Comendadora dos Países Irmãos Brasil-S. Tomé e Príncipe. Recebeu o galardão das mãos de dois ex-presidentes, de Portugal e do Brasil”.
Com a atribuição do PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na Área da LITERATURA, à escritora OLINDA BEJA, a Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA vem, assim, coroar toda essa missão literária e cultural, cumprida ao serviço da língua portuguesa e ao serviço do melhor espírito dos povos da lusofonia: o espírito da criatividade intercultural e da fraternidade.

Na área TEATRO E CINEMA, o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 foi atribuído à atriz CLÁUDIA ALENCAR.
CLÁUDIA ALENCAR licenciou-se em Teatro, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da universidade da terra que a viu nascer: São Paulo. Participou em inúmeras oficinas de teatro, com destaque pelas ministradas por Peter Brook, Ariane Mnouchkine, Théâtre du Soleil, Robert Castle, Actor’s Studio e Bernard Hiller (coach de Brad Pitt). Lecionou artes cénicas, passando pelo Colégio Oswaldo Aranha, pelo Instituto Alberto Conte e pela Faculdade Alcântara Machado, em São Paulo.
Ao longo da sua vasta carreira artística, CLÁUDIA ALENCAR atuou em doze longas metragens e participou em trinta e nove novelas. Foi protagonista com os mais importantes diretores e atores brasileiros como António Fagundes, Miguel Falabella, Wolf Maia, Denis Carvalho, Cassia Kiss, Lilia Cabral e Tony Ramos. Atuou, ainda, em trinta e oito peças de teatro, contracenando com nomes como Paulo Autran, Cleide Yaconis, Bibi Ferreira, Fauzi Arap, Marco Nanini, Antunes Filho e José Possi Neto.
Enquanto escritora, CLÁUDIA ALENCAR publicou cinco livros de poesia (estando presente em quatro Antologias Poéticas). Tem ainda dois livros de pesquisas teatrais pelo IDART- Instituto de Documentação e Artes de São Paulo. Ministra workshops teatrais por todo o Brasil e tem dinamizado trabalho voluntário em comunidades cariocas. Já recebeu duas menções honrosas da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro pelos seus trabalhos artísticos, culturais, e por ter lutado pela erradicação da hanseníase no Brasil. Foi galardoada com treze prémios pelas suas atuações em Teatro, TV e Cinema.
CLÁUDIA ALENCAR é uma personalidade talentosa, sólida e intensa que abraçou, de um modo especial, a área da representação. Ao tomarmos a decisão de atribuir a CLÁUDIA ALENCAR o PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na área TEATRO e CINEMA, sentimos que estávamos a cumprir o justo reconhecimento a um trajeto, a uma obra e a uma visão muito especial e determinada da diversidade das artes e culturas lusófonas.

Na área da MÚSICA, o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 foi atribuído ao Cantor e Compositor MATIAS DAMÁSIO.
MATIAS DAMÁSIO é natural de Benguela, Angola. Licenciou-se em psicologia na faculdade de Luanda, antes de enveredar pela área musical. É, atualmente, um dos mais conceituados cantores angolanos. Começou a sua carreia em 2000, cantando em festivais religiosos. Participou pela primeira vez no concurso de televisão Estrelas no Palco, onde ficou entre os doze finalistas. Posteriormente participou, juntamente com a banda Maravilha e com João Alexandre, no concurso Domingão Coca-Cola, conseguindo alcançar o segundo lugar.
Em 2003, MATIAS DAMÁSIO venceu a gala À Sexta-Feira, da Televisão Pública de Angola, interpretando o tema “Mãe querida”. Venceu ainda o Festival da Canção de Luanda e o Festival de Música Popular Angolana. Em Outubro de 2007, venceu com o tema “Porquê” a décima sétima edição do”Top dos Mais Queridos”, promovida pela Rádio Nacional de Angola. Em Fevereiro de 2016 venceu o Top Rádio Luanda 2015, organizado na baía de Luanda.
Ainda em 2016, MATIAS DAMÁSIO conseguiu um enorme êxito em Portugal com o tema “Loucos”, uma colaboração com o vocalista da banda portuguesa HMB, Héber Marques. “Loucos” chegou ao nº 3 do top português de singles e alcançou a vice-liderança do top português de faixas em formato download. No início de maio de 2017, o videoclip do tema já tinha atingido 26 milhões de visualizações no YouTube.
Em Janeiro de 2017 venceu, juntamente com a cantora angolana Ary, a décima oitava edição do Top Rádio Luanda, no complexo do Clube dos Caçadores. MATIAS DAMÁSIO, a 11 de março de 2017 estreou-se num concerto em Portugal, em Moura (Baixo Alentejo). Atuou a 2 de Agosto do mesmo ano, no festival MEO Sudoeste. Atuou, ainda, no Coliseu dos Recreios em Abril de 2017 e no Coliseu do Porto em Maio do mesmo ano.
A atribuição do PRÉMIO LUSOFONIA 2020 a MATIAS DAMÁSIO tem a ver com o trabalho constante e de qualidade superior – ao nível da composição, da música e da performance de palco – consubstanciado numa carreira recheada de grandes êxitos. MATIAS DAMÁSIO é um dos mais notáveis embaixadores da música angolana bem como da música de toda a lusofonia, assim engrandecendo a arte e a cultura da cidadania de Língua Portuguesa e da Lusofonia.
Ao tomarmos a decisão de atribuirmos a MATIAS DAMÁSIO o PRÉMIO LUSOFONIA 2020, na Área MÚSICA, sentimos que estávamos a cumprir o justo reconhecimento a um trajeto, a uma obra e a uma visão muito especial e determinada da diversidade das culturas lusófonas.

Maria Helena Lopes de Jesus Pires, mais conhecida por MILENA PIRES é, atualmente, Embaixadora Permanente de Timor-Leste junto das Nações Unidas. Antes desta nomeação exercia as funções de Assessora Sénior para a Coordenação das Políticas de Indústria e Ambiente, junto do Ministro do Comércio, Indústria e Ambiente do Governo de Timor-Leste.
MILENA PIRES exerceu funções como Assessora Sénior do Vice Primeiro-Ministro, Coordenador da Gestão da Administração do Estado, durante o Quarto Governo Constitucional de Timor-Leste. Foi Vice-presidente do Conselho Nacional, durante a Administração Transitória das Nações Unidas (UNTAET) e Deputada do Partido Social Democrata (PSD) à Assembleia Constituinte, que discutiu e aprovou a Constituição da República Democrática de Timor-Leste.
Durante a sua carreira exerceu funções em Inglaterra, onde foi “Asia Policy Officer” no Instituto Católico para as Relações Internacionais (CIIR), sediado em Londres. Posteriormente, em Timor-Leste, foi coordenadora do Programa e Chefe do Escritório da UNIFEM (Programa das Nações Unidas para as Mulheres). Entre 2011 e 2014 fez parte do Grupo de Peritas no Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), em Nova Iorque e Genebra.
MILENA PIRES tem experiência na gestão de políticas e programas de desenvolvimento, tendo desempenhado a sua atividade em instituições governamentais e não-governamentais timorenses, bem como em organizações multilaterais, onde exerceu diferentes cargos, tais como: especialista para o reforço da sociedade civil, no programa “Justice Facility”; coordenadora do setor da justiça no relatório do Estado da Nação; especialista para a comunicação social, no Ministério da Educação de Timor-Leste; conselheira no serviço para o tratamento e reabilitação dos sobreviventes de tortura e trauma, em Sydney, Austrália, onde também já tinha exercido funções, no início da sua carreira, como “Community Development Officer” no Conselho Timorense da Austrália.
MILENA PIRES é uma advogada determinada em defender os direitos humanos, lutando veementemente pela igualdade de género e pelo direito à participação política. Para a Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA é de inteiro merecimento e representa o mais junto reconhecimento a atribuição do PRÉMIO LUSOFONIA 2020 – PRÉMIO DIPLOMACIA LUSÓFONA, à Embaixadora MILENA PIRES.

ANA PAULA LABORINHO nasceu em Lisboa. É Doutorada em Literatura Portuguesa e docente da Universidade de Lisboa desde 1982. Assumiu como áreas de especialidade as narrativas de viagens, os estudos pós-coloniais e as políticas culturais. Lançou e coordenou a linha de investigação Orientalismos do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Esteve cerca de 14 anos em Macau onde exerceu funções de Diretora no Instituto Cultural de Macau. Foi, também, docente da Universidade de Macau, tendo ajudado a instalar o Instituto de Estudos Portugueses e, no período de 1996 a 2002, foi Presidente do Instituto Português do Oriente (IPOR), instituição responsável pela promoção e difusão da língua e cultura portuguesas na Ásia Oriental. Entre 2010 e 2012, foi Presidente do Instituto Camões e, entre 2012 e 2017, Presidente do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, com responsabilidades na promoção externa da língua e cultura portuguesas e no desenvolvimento da política de cooperação internacional. Desde novembro de 2017, é a primeira diretora da representação em Portugal da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), organismo multilateral para a cooperação nas áreas da educação, ciência e cultura, que integra vinte e três estados ibero-americanos.
ANA PAULA LABORINHO tem dedicado toda a sua vida profissional ao serviço da língua portuguesa e das culturas de língua portuguesa, ao serviço da Lusofonia. Encarou os desafios que recebeu com uma eminente atitude precursora. Assim aconteceu no seu notável e múltiplo magistério em Macau, como agora na esclarecida liderança da primeira representação em Portugal da Organização de Estados Ibero-Americanos. Assim aconteceu, ainda, no relevante serviço prestado a Portugal e à Língua Portuguesa, espalhada pelo mundo, ao presidir, durante sete anos, de modo esclarecido, intenso e competitivo ao Instituto Camões e ao Camões, Instituto da Cooperação e da Língua.
Para a Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA é pois de inteiro merecimento e representa o mais justo reconhecimento de um serviço maior à cidadania de língua portuguesa e lusófona, a atribuição do PRÉMIO LUSOFONIA 2020 na Área da CIDADANIA, à Professora Doutora ANA PAULA LABORINHO.

DOM DUARTE DE BRAGANÇA ganhou o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 – PRÉMIO ESPECIAL LUSOFONIA.
D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA nasceu a 15 de Maio de 1945 na Suíça. Foi o primeiro filho do pretendente Duarte Nuno de Bragança e da Princesa Maria Francisca de Orléans e Bragança. Os padrinhos de batismo foram o Papa Pio XII, a rainha viúva Amélia de Orleães e a princesa Aldegundes do Liechtenstein.
D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA é uma personalidade especial dos mundos de Língua Portuguesa. Entre 1968 e 1971 cumpriu serviço militar em Angola, como tenente-piloto da Força Aérea Portuguesa. Casou em 1995 com D. Isabel Inês de Castro Curvello de Herédia de Bragança e tem três filhos.
D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA tem atrás de si o peso de uma herança que aparece escrita nos livros de história. Sempre soube manter-se fiel ao seu ideal monárquico e sempre soube acompanhar os sinais dos novos tempos. Aquando do dia 25 de Abril de 1974 emitiu um comunicado, enquanto pretendente ao Trono, dizendo: “Vivo intensamente este momento de transcendente importância para a Nação. Dou o meu inteiro apoio ao Movimento das Forças Armadas e à Junta de Salvação Nacional”.
A cidadania de Língua Portuguesa é uma das suas naturais preocupações. E olha essa cidadania de um modo abrangente incluindo, claro está, Portugal, mas juntando todos os restantes países lusófonos e todos as mulheres e homens que, pelo mundo, falam, escrevem e sentem a Língua Portuguesa. A sua atitude é proativa. E assim o demonstrou ao presidir à Campanha Timor 87, campanha que tinha como objetivo principal apoiar a independência de Timor Leste mas pretendia também apoiar os timorenses residentes em Portugal e noutros países. Teve a seu lado, nesta campanha, personalidades de grande destaque em Portugal representando, aliás, diversos e amplos setores da vida pública portuguesa. D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA deu também uma especial atenção à Guiné-Bissau. Através de ações e projetos concretos e efetuando deslocações ao território.
A intervenção cívica de D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA, sempre em nome de uma cidadania esclarecida baseada em humanismo e sentido da responsabilidade social e comunitária, teve sempre essa visão larga e global que, como poucas, a Língua Portuguesa concede e permite a quem a sente com o coração e com a razão.
A causa da cidadania da Língua Portuguesa, a causa da Lusofonia, é sentida por D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA como uma missão irrecusável, vivida de coração pleno. Aliás, não só por tudo o que a história contemporânea já regista do seu legado e obra mas também por tudo que os cidadãos lusófonos sabem que o futuro ainda trará pela mão do destino que a Língua Portuguesa sabe indicar aos que mais ama.
A Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA sabe que a atribuição do PRÉMIO LUSOFONIA ESPECIAL 2020 a D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA é um ato de justiça, de respeito e admiração. Um ato que nos convoca para o que de melhor têm a cidadania de Língua Portuguesa e a Lusofonia.

JOSÉ MÁRIA PEREIRA NEVES ganhou o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 – PRÉMIO CARREIRA.
JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES nasceu em Santa Catarina, Cabo-Verde. Foi deputado e Vice-Presidente da Assembleia Nacional de Cabo-Verde; Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina e, de 2001 a 2016, foi Primeiro-Ministro, sempre representando o PAICV (Partido Africano da Independência de Cabo-Verde).
Entre muitas outras honrarias de mérito e destaque foi condecorado por boa governação e desenvolvimento sustentável pela Fundação Getúlio Vargas, no Brasil; recebeu a Medalha de Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, atribuída em 2009 pelo Presidente do Brasil, Sua Excelência Luiz Inácio Lula da Silva. Foi, ainda, selecionado como a personalidade mais confiável na política em Cabo-Verde pela Afro-Sondagem.
A Administração da GALA PRÉMIOS DA LUSOFONIA entendeu como da maior importância – para Cabo-Verde, para todos os países de expressão oficial portuguesa (países da lusofonia), bem como para todos os cidadãos pertencentes às diferentes diásporas lusófonas, espalhadas pelo mundo global – o continuado magistério, da mais elevada cidadania, desenvolvido por JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES quer no desempenho das funções de Primeiro-Ministro da República de Cabo-Verde, quer no desempenho das suas outras relevantes e altas missões públicas quer, ainda, enquanto ativo e empenhado cidadão do mundo.
Sempre deu o exemplo de uma governança esclarecida, respeitadora dos direitos, liberdades e garantias, na defesa da liberdade dos povos, na ativa contribuição para um relacionamento de respeito mútuo entre os povos da lusofonia e os povos de todos os continentes, tal como protagonizou a permanente contribuição para o reforço da cidadania das culturas de língua portuguesa, as culturas da cidadania lusófona.
A dedicação à causa pública é uma constante da sua vida. A criação da “Fundação José Maria Neves para a Governança” vem, pois, nesse seguimento de boas práticas, demonstrar que sempre sentiu que a boa governação é o fator chave para que as nações possam sair da pobreza e garantir o desenvolvimento sustentável com oportunidades para todos.
Atribuir a JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES o PRÉMIO LUSOFONIA 2020 – PRÉMIO CARREIRA afigura-se, assim, como um ato de reconhecimento de todo um trajeto de mérito, cidadania avançada e de respeito pelos cidadãos de Cabo-Verde, da Lusofonia e do mundo global.

A presença do músico Zé Vito.

A presença do músico Fernando Caneca.

A presença do músico Filipe Caneca.

Apresentadores da IV Edição da Gala Prémios da Lusofonia, a ter lugar no próximo dia 24 de Outubro de 2020, a partir das 21h30. Podem acompanhar a transmissão em direto através da página “PRÉMIOS DA LUSOFONIA”.