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"MÁRIO LAGINHA COM A ORQUESTRA GULBENKIAN" A 6 JULHO NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN LISBOA.

Escrito por em Julho 3, 2018

Concerto para Piano e Orquestra e Concerto para Clarinete – as duas obras de Mário Laginha serão tocadas pela Orquestra Gulbenkian que, sob a direção do maestro Pedro Neves, se fará acompanhar pelos solistas Mário Laginha (ao piano) e Carlos Piçarra Alves (no clarinete).
 

 

Ao longo de mais de três décadas de carreira, Mário Laginha foi sendo habitualmente conotado com o domínio do jazz. No entanto, se é verdade que os primórdios do seu percurso têm um cunho predominantemente jazzístico – foi um dos fundadores do Sexteto de Jazz de Lisboa (1984), criou o Decateto Mário Laginha (1987) e lidera ainda hoje um trio com o seu nome –, o universo musical que construiu, nomeadamente com a cantora Maria João, é também um tributo às músicas que sempre o tocaram, começando pelo jazz, mas passando pelas sonoridades brasileiras, indianas e africanas, pela pop e pelo rock, sem esquecer as bases clássicas que presidiram à sua formação académica.
Mário Laginha tem articulado uma forte personalidade musical com uma grande vontade de partilhar a sua arte com outros músicos e criadores. No final da década de oitenta estabeleceu uma parceria regular com o pianista Pedro Burmester. Esta dupla seria alargada a Bernardo Sassetti em 2007 no projeto 3Pianos. Até ao seu inesperado desaparecimento, Sassetti foi também um parceiro e cúmplice de Laginha em muitos concertos.
Com uma sólida formação clássica, Mário Laginha tem escrito para formações tão diversas como a Big Band da Rádio de Hamburgo, a Big Band de Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Hanôver, a Orquestra Metropolitana de Lisboa o Remix Ensemble, o Drumming Grupo de Percussão, ou a Orquestra Sinfónica do Porto. No palco ou em estúdio, tocou com músicos como Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Steve Argüelles, Howard Johnson, ou Django Bates, entre outros. Além disso, Laginha compõe também para cinema e teatro.
Com o trio partilhado com Bernardo Moreira e Alexandre Frazão, gravou, em 2012, o CD Mongrel, um trabalho que partiu de temas originais de Chopin, transformados pela linguagem pessoal de Laginha. No mesmo ano, foi lançado o CD Iridescente, com Maria João. No final de 2013, Mário Laginha e o seu Novo Trio, com o guitarrista Miguel Amaral e o contrabaixista Bernardo Moreira lançaram Terra Seca, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e para a música portuguesa.

A Orquestra Gulbenkian (OG) foi fundada em 1962. Inicialmente constituída por 12 músicos, conta hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas. Esta formação permite-lhe tocar um amplo repertório que abrange os principais períodos da história da música, desde o classicismo à música contemporânea. Sendo uma referência no nosso país, distingue-se em muitas das principais salas de concertos do mundo. Ao longo da sua história, a OG gravou diversos discos que receberam importantes prémios internacionais. Na temporada 2013-1014, Paul McCreesh iniciou as suas funções como maestro titular. Susanna Mälkki é maestrina convidada principal e Joana Carneiro e Pedro Neves são maestros convidados.
 

Sex, 6 julho 2018
21:00 até 22:00
Edifício Sede – Grande Auditório
Av. de Berna, 45A , Lisboa
 
(via: Fundação Calouste Gulbenkian)


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