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MÚSICA DE CÂMARA "BRUNO CANINO & SERENA CANINO" CENTRO CULTURAL BELÉM

Escrito por em Outubro 28, 2020

29 outubro | 19:00 | Pequeno Auditório

Coprodução CCB/Instituto Italiano de Cultura de Lisboa

Bruno Canino nasceu em Nápoles e estudou no Conservatório de Milão, onde lecionou durante 24 anos. Como solista e pianista de câmara, tocou nas principais salas de concerto e festivais europeus. No CCB, apresentará, acompanhado da sua filha, Serena Canino, na viola, um programa focado em compositores italianos, que começa no início do século XVIII com as sonatas de Domenico Scarlatti e viaja até ao século XX, com Nino Rota, Giovanni Sollima, Niccolò Castiglioni ou Alfredo Casella.

Bruno Canino e Serena Canino

Domenico Scarlatti nasceu em Nápoles, em 1685, trabalhou durante um longo período na Península Ibérica, em Lisboa, e depois em Sevilha e em Madrid, onde acabou por falecer em 1757. As suas quase 600 sonatas, todas de um único movimento, mostram variedades incríveis de esquemas formais, harmonias audazes, ritmos geniais.
Também Muzio Clementi, nascido em Roma, em 1752, trabalhou predominantemente fora do seu país, em Inglaterra, e foi por isso considerado um compositor inglês. As suas numerosas sonatas, no estilo clássico, revelam aspetos inovadores de virtuosismo e sobretudo de força dinâmica.
Nino Rota, milanês, mudou-se para Bari. Músico excecional, célebre pelas suas composições de bandas-sonoras de filmes famosos, escreveu muito mais. Este Intermezzo para violino e piano pode ainda revelar os seus dois elementos temáticos de filmes menos conhecidos.
O meu Barcarola e Scherzo, de composição recente, repete o título de uma peça de Alfredo Casella, um compositor a que toda a música italiana do século XX deve muito. A peça de Casella é doce e agradável, de estilo francês, enquanto a minha peça pode parecer muito dissonante e complicada ritmicamente, mas procura representar a navegação da Barcarola e o jogo de diálogo do Scherzo.
Também a Sonatina, que Casella compôs em 1916, é vibrante, muito dissonante, quase atonal.
Duas breves peças completam o programa e ambas divergem nitidamente do radicalismo da vanguarda. Os quadros de Come io passo l’estate de Castiglioni refletem situações mahlerianas; enquanto In si, de Sollima, violoncelista genial e compositor, se refere a elementos mediterrânicos, albaneses e norte-africanos.
Bruno Canino

Programa

Domenico Scarlatti (1685-1757) 4 Sonatas: em Dó maior, K. 420
                                                                                       em Dó menor, K. 11
                                                                                       em Fá menor, K. 387
                                                                                       em Fá sustenido menor, K. 25

Muzio Clementi (1752-1832) Sonata em Si Bemol Maior, op. 47, n.º 2
Allegro con brio – Andante quasi allegretto – Rondò (assai allegro)

Nino Rota (1911-1979) Improviso para viola e pianoforte

Bruno Canino (1935) Barcarola e scherzo para viola e pianoforte

Giovanni Sollima (1962) In si (Matteo – Yes)

Niccolò Castiglioni (1932-1996) Da peça Como io passo l’estate:
                                                                   Arrivo a Ties
                                                                         La fossa del lupo
                                                                         La fontanella di Ganna
                                                                        Canzone per il mio compleanno

Alfredo Casella (1883-1947) Sonatina
Allegro con spirito – Minuetto – Finale

PROMOTOR

FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM


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