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"NEM TUDO O TEMPO LEVOU" EM CENA NO CASINO LISBOA ATÉ 3 MARÇO.

Escrito por em Fevereiro 15, 2019

NEM TUDO O TEMPO LEVOU

Conheça a comovente história de uma família e da sua forma de lidar com a demência de um dos seus membros.

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Texto original de Sandra Leal, com música de Simon Wadsworth e António Leal, Nem Tudo o Tempo Levou é a comovente história de uma família e da sua forma de lidar com a demência de um dos seus membros. Sob a perspectiva de três gerações, Nem Tudo o Tempo Levou demonstra qual o contributo crucial que cada membro da família pode ter na salvaguarda da dignidade derradeira daqueles que um dia nos deram tudo e que de tudo precisam quando irremediavelmente doentes. Uma avó, uma filha e uma neta atravessam a história e a problemática da demência de formas bem diferenciadas mas que, de certa forma, se complementam. O quotidiano destas mulheres é abalado pela imprevisibilidade dos dias impossíveis de parar, mas possíveis de embalar com a linguagem do amor.

Com participação especial de Carla Andrino, Nem Tudo o Tempo Levou deixa uma tónica agridoce, em que a angústia adulta da impotência perante a finitude é desarmada pela desconcertante e pragmática simplicidade de uma adolescente. Para pensar sem deixar de sorrir.

Elenco 

Carla Andrino, Pedro Pernas, Hugo Rendas, Joana Leal, Andreia Valles, Rafael Pina e os muito jovens Constança Correia/Teresa Melo e Gonçalo Martins/Rodrigo Matias

Músicos 

António Palma (piano), João Gentil/Inês Vaz (acordeão), Diogo Martins (violoncelo), Leandro Teixeira (percussão)

Texto Original Sandra Leal

Música Original Simon Wadsworth e António Leal

Direcção Musical Simon Wadsworth

Concepção, Encenação e Direcção Artística António Leal

Cenografia Paulo Cruz e Nélida Cruz

Desenho de Som Rui Pereira Desenho de Luz António Queirós

Grafismo Ricardo Almeida

Carla Andrino é uma das protagonistas da peça de teatro Nem Tudo o Tempo Levou, que estreou quinta-feira no Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa. Neste espetáculo, a atriz dá vida à avó Maria, uma idosa com a doença de Alzheimer.

“Pode mexer com as pessoas porque é uma história comum a muita gente, tanto de forma direta como indireta. Conhecemos sempre alguém que padece desta doença terrível. No fundo, esta é uma forma de lidar com a situação através dos afetos, que é o que fica no final”, explicou ao Delas.pt Carla Andrino (percorra a galeria de imagens no topo do textopara ver algumas das fotografias da peça de teatro).

Antes da estreia em Lisboa, Nem Tudo o Tempo Levou, com texto de Sandra Leal, esteve em Carregal do Sal e em Tábua, no ano passado. Exibições suficientes para que Carla Andrino não tenha dúvidas: esta é a personagem mais marcante da sua carreira. 

“Quando as pessoas veem uma história destas retratada percebem que é tal e qual o que estão a viver.”

É o papel mais intenso de todos os que fiz até agora. O amor e a forma como a família se organiza para lidar com a avó Maria poderá ser uma aprendizagem”, afirmou a atriz.

A mãe da também atriz e apresentadora Marta Andrino aconselha a peça de teatro a todos os que têm ou já tiveram de lidar com a doença de Alzheimer, para que não se sintam sozinhos.

“Quando as pessoas veem uma história destas retratada percebem que é tal e qual o que estão a viver. É uma história transversal e que pode ter outras soluções que passam muito pelos afetos. A dor, quando é partilhada, parece que diminui. Esse foi o feedback que tive em Tábua e Carregal do Sal”, acrescentou Carla Andrino.

As sessões serão todas as sextas-feiras e sábados às 21h30 e aos domingos, às 17h00, até ao dia 3 de março.

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