NOVA DIRECÇÃO "PEN CLUB PORTUGUÊS" 2019-2022 PRESIDIDA PELA PROF. DRA. TERESA MARTINS MARQUES.
Escrito por Jorge Gaspar em Fevereiro 14, 2019

Nova direcção no PEN CLUB PORTUGUÊS , um Centro agregado ao PEN INTERNATIONAL (organização fundada em Londres, em 1921), após
eleições realizadas a 13 Fevereiro.
PEN : POETAS . ENSAISTAS. NARRADORES
DIRECÇÃO:
Teresa Martins Marques (Presidente da Direcção)
José Viale Moutinho (Vice-Presidente e Tesoureiro)
Paulo José Miranda (Secretário)
Fernando Pinto do Amaral (Vogal)
João Rasteiro (Vogal)
Francisco Belard (Suplente)
Inês Lourenço (Suplente)
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Ernesto Rodrigues (Presidente da Assembleia Geral)
Nuno Camarneiro (1º Secretário)
Fernando Venâncio (2º Secretário)
CONSELHO FISCAL
Cristina Carvalho (Presidente do Conselho Fiscal)
Rui Miguel Mesquita ( Vogal)
Carlos Nogueira Fino (Vogal)
Ana Paula Coutinho (Suplente)
Victor Oliveira Mateus (Suplente)”
PROGRAMA ELEITORAL DA LISTA VENCEDORA DAS ELEIÇÕES PEN (2019-2022 )
1. A presente lista, candidata às eleições de 2019, propõe-se dinamizar e reforçar as linhas de actuação nacional e internacional do PEN Clube Português.
2. Recordemos que o PEN International, fundado em Londres, em 1921 (por Catharine Amy Dawson-Scott, John Galsworthy e Elizabeth Josephine Craig), comemora o Centenário em 2021.
3. Recordemos também que o PEN Clube Português, fundado em 1979 (por Ana Hatherly, Pedro Tamen, Almeida Faria, entre outros), comemora, em 2019, quarenta anos de existência.
4. Estas efemérides, ocorrendo no próximo triénio, obrigam a futura direcção do PEN, e o conjunto dos seus membros, a uma intervenção dinamizadora e actuante ao nível nacional e internacional, a qual nos propomos levar a cabo, através de múltiplas acções, de que damos conta nos subsequentes pontos deste programa.
5. No plano internacional, promovendo a participação de um maior número de sócios nos Congressos, em articulação com os quatro Comités do PEN International:
– Escritores na Prisão;
– Escritores para a Paz;
-Tradução e Direitos Linguísticos;
– Mulheres Escritoras.
6. A participação internacional do PEN Club Português confere outro alcance à criação individual, globalizada e em novas línguas, mas pressupõe também obrigações: cada sócio paga, presentemente, 40 euros anuais, dos quais são retirados 15 euros e 50 cêntimos para o PEN International. Queremos reforçar este aspecto, não apenas para sensibilizar os sócios para a necessidade absoluta de cumprirem as suas obrigações estatutárias e cívicas de pagamento das quotizações, mas também como compromisso da futura direcção, no sentido de procurar sensibilizar a tutela relativamente à necessidade de proceder a um reforço das verbas anuais de apoio à nossa instituição, desejando que, no mínimo, elas sejam equivalentes às de outras instituições nacionais de escritores, as quais não têm obrigações de quotização internacional.
7. Na linha de actuação nacional, a lista agora candidata visa projectar a qualidade do Autor PEN, favorecendo iniciativas que signifiquem uma pertença socialmente inscrita, com reconhecimento público, nomeadamente através da criação de Leituras Públicas, feitas pelos autores ou por quem estes designarem, de forma a promover os livros para além das habituais sessões de apresentação dos mesmos.
8. O PEN Clube Português tem de reforçar a sua dinâmica, para além dos momentos-chave dos jantares conviviais e da atribuição de prémios anuais, cuja exigência de qualidade deve manter-se, promovendo a diversidade dos júris. Assim sendo, urge provar que vivemos em democracia participativa, quando as opiniões se tornam, hoje, facilmente interconectáveis. Nesse sentido oferecemos canais, a renovar ou a criar:
8.1. cartão de identificação do Autor PEN; endereço electrónico; newsletter digital; página PEN; blogue; Facebook; Twitter, a exemplo do PEN Internacional.
8.2. elaboração de um ficheiro biobibliográfico electrónico do Autor PEN.
9. Torna-se premente a necessidade de um espaço físico, que funcione como sede do PEN, conforme negociações em curso da actual direcção do PEN com a Sociedade Portuguesa de Autores (que já prometeu facultar uma sala ao PEN), onde seja possível
9.1. realizar as nossas reuniões;
9.2 constituir uma biblioteca com livros oferecidos pelos sócios;
9.3. criar um fundo de manuscritos doados pelos autores, bem como livros com dedicatórias, que possam destinar-se a promover leilões de reforço financeiro.
10. Cada membro dos Corpos Gerentes terá tarefas definidas, apoiado por um secretariado eficiente e presencial, no local-sede, com horário indicado a todos os sócios.
11. Confirmados os Autores PEN na sua qualidade associativa, estes esperam uma dinâmica que justifique tal pertença. A nova equipa procurou:
11.1. Descentralizar nomes e actividades.
Pela primeira vez, temos uma lista com representantes de Lisboa, Porto, Coimbra, Mértola, Funchal, e facilidade em alargar iniciativas de Norte a Sul e aos Açores.
11.2. Os quinze elementos da lista são poetas, ensaístas, narradores, alguns deles também jornalistas. Sete elementos vivem longe de Lisboa, o que nos permitirá a descentralização das actividades do PEN, num tempo em que a distância não constitui um problema, com fácil recurso às videoconferências;
11.3. Seguindo a prática do PEN International, propomo-nos promover a votação de antigos presidentes de Direcção como Presidentes Eméritos.
11.4. Reforçaremos o prestígio do PEN incentivando os nossos sócios à participação activa e, cumulativamente, dirigindo novos convites a personalidades importantes da nossa vida literária e cultural.
12. Estamos cientes de que o Autor PEN tem expectativas de apoio por parte da instituição PEN. Num tempo em que desapareceram a crítica literária regular e outros espaços comunicacionais, urge o acompanhamento das obras editadas, seja no noticiário online, em meios impressos e audiovisuais clássicos, mas, sobretudo, em apresentações e debates, em vários pontos do país, com especial destaque para as referidas sessões de Leituras Públicas mensais e descentralizadas, dando um contributo fundamental para a visibilidade do Autor PEN e, simultaneamente, da instituição PEN Clube Português.
13. Estabeleceremos diálogo com o universo editorial e com a Academia, nomeadamente com Centros de Investigação que possam levar a cabo
13.1. um Mapa da geografia literária portuguesa;
13.2 uma pesquisa sobre a História do PEN anterior à sua criação em Portugal, nomeadamente as tentativas goradas da sua criação, durante a ditadura, em particular nos anos 40;
13.3. acordos de cooperação e novas parcerias;
13.4. contactos com empresas privadas, comprometendo-as em formas de mecenato;
13.5. em diálogo permanente com o Ministério da Cultura e com a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas procuraremos obter tratamento igual ao de outras instituições nacionais de escritores, com as quais se devem aprofundar relações.
14. Um diálogo paralelo será mantido com o PEN de países lusófonos. Na celebração do bicentenário da independência do Brasil, em 2022, procuraremos levar a cabo iniciativas com o PEN Clube do Brasil, e também com a Academia Brasileira de Letras.
15. Em todas as nossas actividades,
15.1 visamos a defesa da língua portuguesa, em pleno respeito pela especificidade de todas as suas variantes,
15.2 bem como a cooperação com a Associação da Língua Mirandesa, no sentido da preservação da segunda língua oficial.
15.3. Subscrevemos de forma inequívoca a PEN CHARTER, praticando e defendendo a liberdade de expressão, no respeito pelo trabalho dos autores, cientes de que “a literatura não conhece fronteiras e deverá manter-se como o legado comum de todos os povos”.
APOIANTES DA CANDIDATURA VENCEDORA DAS ELEIÇÕES PEN
Ana Mafalda Leite
António Carlos Cortez
Eduardo Lourenço
Eduardo Pitta
Fernando J.B. Martinho
Gisela Ramos Rosa
Hélia Correia
Isabel Pires de Lima
Jaime Rocha
João de Mancelos
José Carlos de Vasconcelos
José Eduardo Franco
José Jorge Letria
José Pedro Serra
Júlio Conrado
Liberto Cruz
Lídia Jorge
Luís Filipe de Castro Mendes
Manuel Simões
Maria Alzira Seixo
Maria João Cantinho
Marília Futre Pinheiro
Nuno Júdice
Ricardo Gil Soeiro
Teolinda Gersão
Teresa Cadete
Vítor Viçoso