“O AMOR… SEMPRE O AMOR”

MÁRIO MÁXIMO

Vi e ouvi uma notícia, na TV, que me deixou reconfortado. Um casal jovem viveu uma
tremenda aventura. A jovem mulher engravidou. Entretanto, veio a ficar infetada pelo
novo coronavírus. E não foi coisa simples ou assintomática. Necessitou mesmo de ser
hospitalizada.
Entretanto, entrou em estado de coma. Os médicos e o pessoal de enfermagem e
apoio foram incansáveis. Nunca esqueceram a mãe mas nunca, por nunca,
esqueceram que havia um bebé em gestação. O pai entrou, naturalmente, num estado
de imensa agitação mas confiou.
Os médicos e o pessoal de enfermagem e apoio lutaram até ao limite da sua
competência e da sua fé. E o parto veio a acontecer. O bebé nasceu e nasceu com
francas hipóteses de vencer a sua inesperada aventura.
Depois, foi o cuidado do pai e do pessoal de saúde concentrados na mãe e no desejo
(ou no sonho?) de ela acordar do estado de coma em que se encontrava. Fizeram um
diário da criança contando a evolução. Tiraram fotografias dia a dia para esse álbum
fantástico. Colocaram o bebé junto à mãe, para que ela ouvisse o inconfundível choro
de uma criança que precisa dos cuidados permanentes e carinhosos de uma mãe. Um
choro que era um chamamento irrecusável.
E aconteceu. A mãe acordou após dois meses de estado de coma. Recordou que estava
grávida. Deu por falta da sua barriga de mulher grávida. Até que soube a melhor
notícia que poderia saber: o final de tudo era um final feliz!
Depois vimos a mãe, embalando o seu tesouro (leia-se, o seu bebé) ao colo, tendo o
pai ao lado, e falando das suas emoções.

O amor… sempre o amor!