DE JOÃO LUÍS BARRETO GUIMARÃES.
É uma poesia da observação e de memória, tanto das coisas grandiosas como, sobretudo, de instantes «menores» e acontecimentos rápidos: de um domingo de Páscoa na cidade de Mostar a uma cadeira de café, dos poemas de Catulo e Horácio aos gatos dos cemitérios, João Luís Barreto Guimarães transporta-nos a um quotidiano bélico sob o signo de um tempo duro, onde coexistem o belo e o trágico, a ironia e a História, em instantes de onde emerge – ora terno, ora tenso – o movimento da vida.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«João Luís Barreto Guimarães escreve “de dentro da vida”.»
Ângela Sarmento«Os seus versos parecem um paradigma do poema contemporâneo. Única e exclusivamente respiração.»
Clarín (Buenos Aires)
«Exemplar na arte da observação.»
José Mário Silva, Expresso
«Os seus poemas recompõem a precaridade da nossa experiência. Em cada poema que escreve a vida salva-se.»
José Ángel Cilleruelo, A Cielo Abierto
JOÃO LUÍS BARRETO GUIMARÃES
Além de poeta e tradutor, João Luís Barreto Guimarães, que nasceu no Porto a 3 de junho de 1967, é médico, e publicou o primeiro livro de poemas em 1989. Movimento (2020) é o seu sexto título na Quetzal. Está representado em antologias e revistas literárias de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, Bulgária, Roménia, Eslovénia, Croácia, Montenegro, Macedónia, México, Uruguai, República Dominicana, Estados Unidos e Brasil. Em 1992 recebeu o Prémio Criatividade Nações Unidas. Foi distinguido com o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e duas vezes finalista do Premio Internazionale Camaiori, tendo obtido o Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand. Além da Medicina, divide o seu tempo entre Leça da Palmeira e Venade (no coração da serra, perto de Caminha, Alto Minho).
Poemas que recusam a miséria dos dias. (Sérgio Almeida)
“Há um manancial de detalhes que nos escapam de um quotidiano mais rico do que o nosso olhar embaciado apenas entrevê”, escreve, acrescentando que este livro é “o mais equilibrado de uma dezena de títulos” do autor, “a síntese feliz de uma obra”.