"PEDRO ABRUNHOSA" EM CONCERTO 18 DE JULHO CASINO ESTORIL
Escrito por Jorge Gaspar em Julho 18, 2019
É possível confirmar que, desde sempre, Pedro Abrunhosa escolheu o caminho mais difícil. O que se percebe quando, ao contrário do que é hábito, a sua história pública não começa com uma banda de garagem. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música na Escola de Música do Porto. Depois, no Conservatório, estudou Composição e foi convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Madrid.
Hoje, com oito álbuns de originais, Pedro Abrunhosa faz frente à fugacidade virtual que tantos aprisiona, que se comove e demora a pensar as dinâmicas sociais do mundo. Resumindo: um artista que continua a ter algo para dizer.
Pedro Abrunhosa protagoniza mais uma etapa do ciclo de “Grandes Concertos do Casino Estoril”. Considerado um dos melhores compositores e intérpretes nacionais, Pedro Abrunhosa sobe ao palco do Lounge D para apresentar o seu novo álbum “Espiritual” e revisitar, ainda, outras canções emblemáticas do seu percurso discográfico. A entrada é livre.
“Durante os últimos dois anos escrevi e compus mais de trinta Canções das quais apenas quinze integram o meu oitavo disco de originais, “Espiritual”. Foram dois anos de intensas, e quase diárias, gravações com os Comité Caviar. No BoomStudios, sob a supervisão imaculada de João Bessa, que comigo assina a Produção, o disco ganhou essência, depois corpo e, por fim, identidade. É um conjunto de Canções que, como todas, só ganharão vida plena no palco quando tocadas diante da cumplicidade do público. Agregado por uma atenção detalhada em todas as frentes é, contudo, na construção literária que “Espiritual” assenta os seus alicerces. Nos tempos fugazes de atenções efémeras, tento que as minhas raízes bebam da fundura dos mundos: do interior e daqueles que aos meus sentidos se vão revelando”, explica Pedro Abrunhosa.
É possível confirmar que, desde sempre, Pedro Abrunhosa escolheu o caminho mais difícil. O que se percebe quando, ao contrário do que é hábito, a sua história pública não começa com uma banda de garagem. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música na Escola de Música do Porto. Depois, no Conservatório, estudou Composição e foi convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Madrid.
Hoje, com oito álbuns de originais, Pedro Abrunhosa faz frente à fugacidade virtual que tantos aprisiona, que se comove e demora a pensar as dinâmicas sociais do mundo. Resumindo: um artista que continua a ter algo para dizer.
Recorde-se que, Pedro Abrunhosa editou, em 1994, o seu primeiro álbum de originais. “Viagens” vendeu mais de 140 mil exemplares e atingiu a tripla platina, registando um expressivo êxito no meio discográfico nacional. Com um percurso singular, Pedro Abrunhosa consolidou a sua notoriedade, conquistando o público com outros álbuns de originais, como, por exemplo, “Tempo”, em 1996, “Silêncio”, em 1999, “Momento”, em 2002, “Luz”, em 2007, “Longe”, em 2010, ou “Contramão”, em 2013.
Com memoráveis actuações no Lounge D, nas duas últimas décadas, o cantor considera o programa dos “Grandes Concertos do Casino Estoril” como “um contributo exemplar à sustentação da música portuguesa”.
(via: ammagazine, casino-estoril)