Algures no Verão, em Portugal, numa aldeia – uma festa e uma banda com a sua típica sonoridade melódica e rítmica, baile com mandador e tudo…
Algo insólito acontece: Gnomos e duendes da floresta decidem penetrar na celebração. Abrem-se as portas para uma nova realidade e entramos no mundo das “Aventuras da Alma”, com a visão que só a mesma nos pode proporcionar. Aí, voamos!
Ouvimos, surpreendidos, o canto do Lele, que segundo a tradição romena encarna o espírito feminino da Natureza – Por onde andávamos para nunca o termos ouvido? Observamos a “Dança das Árvores” de uma maneira nova; Estivemos com Dáfnea – que a Alma grega antiga via como sendo a ninfa do Loureiro; Ouvimos as passadas do gigante mítico do Hindoísmo, Daítia e a sua coreografia; Entramos na “Floresta da Atlântida” (Afinal sempre existe!); Vimos Emére – criança que segundo o povo Iorubá consegue atravessar livremente deste mundo chamado real para o “outro” – embalada por uma canção; Escutamos os Bambus – que transformados em Flautas ganharam Alma – entoarem o seu cântico…
Muito passamos a ver quando abrimos os olhos da Alma – tudo graças ao insólito, aos Gnomos e aos Duendes e ao magnetismo de nos transportar para uma outra dimensão.
O Mundo nunca mais foi o mesmo. – É o que vos queremos transmitir com as “Aventuras da Alma”, para que possam ver o que nós vemos.
Onde é que nós andávamos e como é que tudo isto acontecia debaixo dos nossos olhos?
Os temas são sempre baseados em ragas clássicas indianas e em que as suas flautas de bambu e a sua voz dialogam com a viola clássica e a braguesa de Toni Lago Pinto, os teclados e acordeão de Renato Júnior, a bateria de André Sousa Machado, as percussões de Ruca Rebordão e a voz de Rita Maria (convidada especial em “Sete Sóis”).
RÃO KYAO
Escrito por Jorge Gaspar em Abril 28, 2021
Concerto 29 Abril 21:30