REVISTA “RASO DA CATARINA”
Escrito por Jorge Gaspar em Abril 18, 2021
Lançamento virtual da Revista Eletrônica Raso da Catarina.
Editor: Edson Mendes
18 abril 2021
17h Brasil
21h Portugal
RASO DA CATARINA
Revista eletrônica de artes, literatura, ciência e filosofia, cujo propósito é, distribuindo fragmentos, promover a discussão, a divergência, a dúvida, a incerteza – e se for possível também algum conhecimento. O Editor espera que da fricção acendam-se o fuzil, a pedra e a luz.
Editor: Edson Mendes
circulação dirigida – distribuição gratuita
fim
A arte é um artifício. A arte não é natural, é artificial. A arte, mímesis, imita a vida, e é, portanto, uma réplica,uma fraude, uma falsidade, uma cópia – e ao mesmotempo um protótipo, que em sua originalidade criaoutra vez o mundo outra vez. A vida é o modelo, aimitação da vida é o cânone. Arte é artesanato, mas o artesanato será arte? A arteconduz à unidade, o artesanato à série. O artesanato éútil, remete aos negócios. A arte é inútil, serve aossentidos. Se você não concorda, você está errado? Oartesão é artífice, o artista é artesão – mas como sedistingue a mercadoria da obra, ou a serventia doespetáculo? O que é arte? O pôr do sol não é arte. Nem o céu, nem o sol. Artenão é intuição, nem compreensão, nem ciência, nemsabedoria. A arte é o conhecimento aplicado. Não háarte sobre a terra senão a obra do homem. A arte é o fim, o modus é o meio. O fim é a ética, omeio é a técnica. O fim justifica os meios? O fimexplica! os meios. Se você conhece o fim, usará ocinzel e a lâmina; se não conhece, você será o cinzel ea lâmina. Ou você é o punho, ou é o instrumento. Se você concorda, você está certo? A arte é imortal, e em sua eternidade o homem mortal vive para sempre. A arte é o padrão, que permanece; a vida é o sopro, que se extingue. A arte é a pedra.Existe. O homem é o criador. Vive. Você sou eu, ooutro é o duplo. A que será que se destinam?
Raso da Catarina
Publisher/Editor: Edson Mendes
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CARPE DIEM
GAZETA PHILOSOPHICAE
Publicação intempestiva sobre os grandes temas da vida e os pequenos entreveros e humores da existência
Editor: Edson Mendes – Salvador da Bahia de Todos os Santos, periferia do Raso da Catarina – 25.11.2005, Ano 1 n. 1
Bilhete
Bilhetes não são epístolas nem tratados, não são escritos para a posteridade nemcarregam a volumosa pretensão das grandes verdades. São apenas registros pontuais,noticiam coisas efêmeras e se destinam à fraternidade, à intimidade, à circunstância. Estebilhete, portanto, e dessa forma sintética, anuncia esta gazeta philosophicae intempestiva,cujo propósito é, distribuindo fragmentos, promover a discussão, a divergência, a dúvida, aincerteza – e se for possível também algum conhecimento.
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“O poema sabe o que o poetaignora. Se eu já soubesse o que opoema diria, não precisariaescrevê-lo. Escrevo paradesaprender o que eu achava quesabia sobre aquilo que me vaisendo ensinado enquanto escrevo.”
(Antonio Carlos Secchin)
Opnião dos Leitores
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