O projeto, que é uma adaptação do romance homónimo da escritora Lídia Jorge, contará com 239 mil euros do Eurimages, tendo sido uma das 17 produções contempladas com aquele fundo, que totaliza 4,1 milhões de euros.
A longa-metragem “O vento assobiando nas gruas” é uma produção luso-suíça, tem um orçamento de cerca de dois milhões de euros e deverá começar a ser rodada em abril de 2021, como explicou hoje à agência Lusa Joana Ferreira, da produtora C.R.I.M..
O filme, cujo argumento é assinado pela própria realizadora, num processo acompanhado de perto pela própria escritora, também foi contemplado com 600 mil euros de apoio financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual.
Jeanne Waltz, 58 anos, é uma realizadora suíça há muito radicada em Portugal, sendo autora de filmes como “Pas Douce” (2017), “Daqui p’rá alegria” (2007) – a primeira longa-metragem -, e “Morte macaca” (1997).
Foi assistente de realização e decoradora, trabalhando com nomes como Joaquim Pinto, Manoel de Oliveira, Teresa Villaverde, António Campos e João César Monteiro.
O romance “O vento assobiando nas gruas”, publicado em 2002, valeu a Lídia Jorge vários prémios literários, entre os quais o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, e o Prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa.