“SALGUEIRO MAIA – DAS GUERRAS EM ÁFRICA À REVOLUÇÃO DOS CRAVOS”
Escrito por Jorge Gaspar em Abril 24, 2021
Chancela
Do prefácio de Sua Excelência, o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. (Edição portuguesa)
“Foi há quarenta e dois anos! ¶ Um homem em cima de uma Chaimite. Que interpela o poder que está a cair, enquanto o novo poder tarda em chegar. ¶ Simples. Sem ambições de mando ou de glória. ¶ Que ali está porque sente dever cumprir aquela missão militar, que é também e acima de tudo cívica. ¶ Que não pensa um segundo sequer no simbolismo daquela presença, nem no significado histórico daquele momento. ¶ Que, terminada a missão, regressa ao quartel, para voltar a ser o que era. Com a naturalidade de quem não reclama louros, nem aspira a celebridade. ¶ À sua maneira, Salgueiro Maia deu expressão a um povo e a uma maneira de ser e de viver ao longo dos séculos. (…) ¶ Salgueiro Maia foi o retrato desse povo, que é o que Portugal tem de melhor. (…) ¶ Foi esse povo que fez Portugal. E, nele, os soldados de Portugal. Sem ele e eles os chefes mais ilustres não teriam triunfado, os políticos mais brilhantes não teriam vencido, os empreendedores mais visionários não teriam criado.”
Índice:
PREFÁCIO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Nota do Editor
MOTIVAÇÃO. VIAGEM A CASTELO DE VIDE
TRAGÉDIA. TREZE ANOS DE GUERRAS COLONIAIS.
O processo descolonizador.
Os sucessivos massacres e os contratempos iniciais.
A UPA marca o início sistematizado.
Revés na Índia.
Generalização das guerras em África.
Recrutamento para as guerras.
Os custos humanos das guerras.
Despesas com a Defesa e com o Estado.
O desencanto e mentalização dos militares.
Salgueiro Maia nas colónias de África.
REVOLUÇÃO. REVOLUÇÃO DOS CRAVOS.
Marcos para uma rebelião militar.
A Revolução em marcha. Protagonismo inesperado de Salgueiro Maia.
Do 25 de Abril de 1974 ao 11 de Março de 1975.
Salgueiro Maia posto em causa.
FOTOGRAFIAS
DESENCONTROS. ENTRE O 11 DE MARÇO E O 25 DE NOVEMBRO
O Processo Revolucionário em Curso – PREC.
Salgueiro Maia, de novo, visado.
A Constituição da República.
Últimas ofensas.
EPÍLOGO.
SIGLAS.
FONTES, BIBLIOGRAFIA E LIGAÇÕES.