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SÉRIE DOCUMENTAL "HERDEIROS DE SARAMAGO" ESTREIA RTP1 16 NOVEMBRO 22H30

Escrito por em Novembro 15, 2020

Uma série documental da autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira que nos dá um retrato íntimo e afetivo de algumas das vozes mais destacadas na língua portuguesa. Herdeiros de Saramago estreia no dia 16 de novembro na RTP1, data de aniversário de José Saramago, com a emissão semanal de dois episódios.

Onze escritores premiados, onze filmes. O prémio Literário José Saramago, criado um ano após a atribuição a Saramago do Nobel da Literatura, consagra o talento de autores com menos de quarenta anos. São eles os Herdeiros de Saramago, protagonistas desta série documental com autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira.

Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo, Andréa del Fuego, Ondjaki, Bruno Vieira Amaral, Julián Fuks e Afonso Reis Cabral são onze vozes muito diferentes entre si, de proveniências distintas, com um elo em comum: a recriação literária da língua portuguesa.

Acompanhando de perto cada um dos escritores por Portugal, Brasil e Angola, Herdeiros de Saramago dá-nos um retrato íntimo e afetivo de algumas das vozes mais destacadas na língua portuguesa.

Produzido pela Midas Filmes, para a RTP, com o apoio do ICA e da Câmara Municipal de Lisboa.

Paulo José Miranda

[Prémio Saramago, 1999, ‘Natureza Morta’]

Foi numa cabina telefónica do sul da Turquia que recebeu a notícia da distinção. Paulo José Miranda, o primeiro vencedor do Prémio José Saramago, viveu tantos anos fora de Portugal que é, ainda hoje, para muita gente, um autor a descobrir. Com o dinheiro do prémio ofereceu uma câmara de filmar que veio a dar origem a outros prémios, um deles no Festival Indie Lisboa. Sente-se mais leitor que escritor e é à filosofia que recorre para alargar as fronteiras do seu desconhecimento. Foi a ligação à música que o fez escrever o romance premiado.

José Luís Peixoto

[Prémio Saramago, 2001, ‘Nenhum Olhar’]

As tatuagens e os piercings tornaram-se imagem de marca de um escritor que prefere, no entanto, ser reconhecido por ter ganho o Prémio José Saramago. Foi, aliás, o mais jovem autor a recebê-lo e com esse reconhecimento pôs Galveias, a pequena vila alentejana onde nasceu, no mapa da literatura portuguesa. É por esse território de afetos, onde até existe uma rua com o seu nome, que José Luís Peixoto nos conduz. Visitamos a serração do pai, vemo-lo regressar a um ensaio da banda filarmónica e percebemos como a mãe foi determinante para o tornar um contador de histórias.

Onze escritores premiados, onze filmes.

O prémio Literário José Saramago, criado um ano após a atribuição a Saramago do Nobel da Literatura, consagra o talento de autores com menos de quarenta anos. São eles os ‘Herdeiros de Saramago’, protagonistas desta série documental com autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira.

Onze vozes muito diferentes entre si, de proveniências distintas, com um elo em comum: a recriação literária da língua portuguesa.

Acompanhando de perto cada um destes escritores (em Portugal, no Brasil e em Angola), eis um retrato íntimo e afectivo de algumas das vozes mais destacadas na língua de Saramago. 

Carlos Vaz Marques, Graça Castanheira

« São escassos, ou mesmo inexistentes, os documentos audiovisuais dos mais importantes escritores portugueses do século XX. De alguns só temos testemunho visual em idade avançada, muito depois do tempo em que escreveram as suas obras mais importantes.

Foi a partir da evidência de que a nossa memória futura se alimentará daquilo que formos capazes de construir no presente que nasceu a série Herdeiros de Saramago. 

No país das consagrações póstumas, o prémio que José Saramago teve a grandeza de instituir depois de ganhar o Nobel da literatura é uma referência.

A distinção, destinada a dar visibilidade a novos talentos literários, revelou nas últimas duas décadas um conjunto de autores que já se afirmaram internacionalmente, unindo sob a bandeira de um mesmo idioma, num projecto transnacional, Portugal, o Brasil e os países africanos onde se fala português.

Quisemos, com este conjunto de filmes documentais na primeira pessoa do singular, documentar de um modo próximo – em retratos íntimos e afectivos – alguns dos escritores que estão, neste momento, a construir o futuro da literatura em língua portuguesa. »

PAULO JOSÉ MIRANDA, 1999, Natureza Morta

JOSÉ LUIS PEIXOTO, 2001, Nenhum Olhar

23 Nov

ADRIANA LISBOA, 2003, Sinfonia em Branco

GONÇALO M. TAVARES, 2005, Jerusalém

30 Nov

VALTER HUGO MÃE, 2007, o remorso de baltazar serapião

JOÃO TORDO, 2009, As Três Vidas

7 Dez

ANDRÉA DEL FUEGO, 2011, Os Malaquias

ONDJAKI, 2013, Os Transparentes

14 Dez

BRUNO VIEIRA AMARAL, 2015, As Primeiras Coisas

JULIÁN FUKS, 2017, A Resistência

21 dez

AFONSO REIS CABRAL, 2019, O Meu Irmão


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